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OPINIÃO

Novo Decreto inclui artigo com gatilho para flexibilizações

Entre 600/599 casos ativos de Covid, pode ter alternância de decretos

22/05/2021 - 11:48
Por Selma Becker


Na sexta-feira (21), Toledo registrou 122 novos casos de Covid-19, totalizando 629 casos ativos, 44,95% a mais em relação a sexta-feira passada. Neste mesmo período 12 novos óbitos, três nas últimas 24 horas (de sexta), totalizando 301 vidas perdidas para esta pandemia. Os exames em análise ontem (21) chegaram a 331 testes, 25,38% acima do registrado na sexta-feira (14).

Nos últimos dois dias (20 e 21 de maio) 100% dos leitos de UTI estavam ocupados, na abrangência da Regional de Saúde Toledo, na fila três pacientes. Na Macrorregião Oeste o número é ainda maior, 57 pessoas aguardavam um leito de UTI.

No Decreto que regra as ações de prevenção da Pandemia até então, tinha como gatilho para medidas mais restritivas, o número de casos ativos. Ao chegar a 600 casos entraria em vigor o  Decreto 98, que foi alterado pelo Decreto 100. E agora, o Decreto 151 é que vale.

Este Decreto muda pouca coisa em relação ao Decreto 98, mais especificamente, acrescenta o gatilho que garante a flexibilização. Por exemplo, na sexta-feira (21) Toledo tinha 629 casos ativos, mas na segunda-feira (24), no balanço de novos casos e recuperados este número reduzir para 599, volta valer o Decreto 141, com medidas mais flexíveis.

Ainda, no vai e vem dos decretos, tem o Decreto 7672/2021, do Governo do Estado que prevê regras mais restritivas, como por exemplo, a restrição de circulação entre 22h até 5h. Que em tese, se sobrepõe ao Decreto Municipal.

A dúvida vai além do que “com que Decreto eu vou”, mas o que justifica a alternância de regra entre 600 ou 599 casos ativos.

O município apresenta seus boletins, baseados numa matriz de risco, que indica o nível de risco de contágio, hoje: bandeira vermelha. Isso pode ser traduzido com o aumento de casos, o número de mortes, internações, ocupação de leitos, entre outros fatores.

Quando aumenta o número de casos a dinâmica é aumentar o número de internações e todas as suas consequências, entre elas a necessidade de leitos, filas de espera e, lamentavelmente, mortes. Pelo menos, nos números apresentados pela Prefeitura de Toledo, não apontam uma situação tranquila, para gerir uma crise sanitária num gatilho 600/599. A matriz de risco, juntamente com o uso correto de máscara, distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas e a higienização constante das mãos, tem demostrado ser um bom conselheiro.

E vacina já, para todos!

 

 

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