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TURISMO

Trilha de longo curso poderá interligar Parque Nacional de Ilha Grande ao Parque Nacional do Iguaçu

O levantamento inicial começou ainda no ano de 2020 com o Mater Natura e WWF Brasil
01/07/2021 - 11:04
Por Assessoria de Imprensa


A Adetur, Agência de Desenvolvimento Cultural e Turístico da Região Cataratas do Iguaçu e Caminhos ao Lago de Itaipu com o apoio da Rede Brasileira de Trilhas está desenvolvendo e coordenando um projeto de trilha de longo curso que interligará o Parque Nacional de Ilha Grande ao Parque Nacional do Iguaçu passando pelos municípios de abrangência da entidade, valorizando os atrativos turísticos da região e promovendo o turismo regional. 

O levantamento inicial começou ainda no ano de 2020 com o Mater Natura e WWF Brasil, onde a Adetur solicitou a participação dos municípios para a elaboração do plano de restauração da Mata Atlântica e foram levantadas as potencialidades para o ecoturismo da região voltado às trilhas.

Dando continuidade ao projeto, no mês de maio e junho deste ano, foram realizadas seis oficinas de forma virtual. As oficinas foram divididas por municípios que fazem ligação entre si, formando assim os grupos de trabalho. Participaram dos encontros representantes dos 19 municípios de área de atuação da Adetur, sendo eles, gestores municipais de turismo, demais secretarias interessadas e grupos de ciclistas.

A Assessora Técnica e Coordenadora de Atividades da Adetur, Sara Fernanda de Moraes explica que a entidade visualizou um potencial na região em promover e desenvolver as trilhas, tendo em vista que já existem outras rotas turísticas. “Na nossa região existe um grande público para o cicloturismo, para caminhadas de longa distância, temos potencialidade para eventos esportivos em meio à natureza. Diante disso, a Adetur trouxe a proposta para os municípios e representantes dos grupos de ciclistas, atores voluntários importantes no processo, que foi muito bem aceita para ser realizada em parceria com todos e neste ano estamos desenvolvendo o projeto”, destaca.

De acordo com Sara Fernanda de Moraes, após as oficinas os representantes dos municípios e ciclistas estão se reunindo em pequenos grupos, com os municípios vizinhos, a fim de mapear a sua região e conectar as trilhas. “Ressaltamos que devem ser priorizados os lugares que mostrem os atrativos turísticos de cada município, que têm uma propriedade que possa ser um ponto de apoio, que vai estimular o turismo de base comunitária, o turismo de experiência, envolver essa nossa comunidade local e mostrar o que há de melhor na nossa região para esse turista que vem de fora viver essa experiência e também para nossos ciclistas, os amantes de esportes em meio à natureza que vão usufruir muito dessas trilhas que estão sendo criadas”, afirma.

Segundo o Secretário Geral da Rede Brasileira de Trilhas, Erick Caldas Xavier, depois do mapeamento o próximo passo será definir a identidade da região e implantar a sinalização rústica, conectando todas essas trilhas. “A marca da Rede Brasileira de Trilhas é uma sinalização rústica muito simples, é uma pegada preta e amarela pintada com spray e cada uma delas tem uma identidade local. Temos a Trilha da Onça em Serranópolis do Iguaçu, onde discutimos a possibilidade de expandir ela. Temos também a Rota da Fé que passa ao longo do Lago de Itaipu, onde a ideia é aproveitar e ampliar essa rota que já foi criada. Temos a Rota dos Pioneiros em Guaíra, no Parque Nacional de Ilha Grande. Tudo isso torna-se um grande conjunto de opções de trilhas para que as pessoas possam conhecer e interiorizar esses passeios”, explica.

Conforme Erick Caldas Xavier, uma trilha de longo curso é um aparelho de recreação, conserva a biodiversidade e fomenta a geração de emprego e renda. “Esse turista vai passar mais de um dia na região, terá que se alimentar, se hospedar e consumir ao longo de sua experiência pela trilha. Também é um aparelho de recreação, que diferentemente de uma trilha local a trilha de longo curso por si só é o atrativo, o turista que vem buscar uma trilha como essa vem viver uma experiência independente de onde ela vai chegar e quanto tempo vai percorrer. A trilha busca conectar áreas protegidas, levar as pessoas em contato com a natureza, por isso a trilha de longo curso tem esse papel de estratégia para a conservação da biodiversidade”, finaliza. 

 

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