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SAÚDE

LIRAa aponta índice acima do preconizado pelo Ministério da Saúde

A região com maior incidência de focos foi o Loteamento Iaschombek, na região da Vila Becker, com 21,42%
07/01/2022 - 18:07
Por Assessoria


O Setor de Controle e Combate às Endemias de Toledo divulgou, nesta sexta-feira (07), o resultado do primeiro Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2022. Os dados apontam uma infestação de 1,8% e ficou acima do 1% preconizado pelo Ministério da Saúde. A região com maior incidência de focos foi o Loteamento Iaschombek, na região da Vila Becker, com 21,42%. Aproximadamente 1.700 imóveis foram vistoriados. 

O trabalho começou na segunda-feira (03) e foi concluído na quinta-feira (06). Durante as vistorias, os agentes de combate às endemias encontraram criadouros do inseto transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya em diversos ambientes, sendo o principal local os pratinhos de plantas. “Reforçamos a necessidade das pessoas manterem os cuidados. Apesar de estarmos vivendo um momento onde falamos muito sobre a Covid-19, as doenças ligadas ao Aedes aegypti podem surgir”, destaca a coordenadora de Combate às Endemias, Lilian Konig. 

Também foram encontrados focos em pneus, lonas, piscina, caixa d’água, fontes, lixo doméstico, baldes, bebedouro de animais, cisterna e vasos sanitários. “Temos, desde o ano passado, intensificado as ações, procurando não deixar nenhum imóvel para trás. Infelizmente, tem faltado a colaboração de parte da população, que cria dificuldades para o nosso trabalho de fiscalização. É preciso que os cidadão entendam a importância do trabalho dos agentes e mantenham suas casas livres destes ambientes propícios à proliferação do mosquito”, comenta.

Lilian ainda observa que Toledo pode vir a sofrer com o aumento de casos de dengue caso a população não colabore. “Até o momento, temos apenas um caso registrado na região do Tancredo Neves. Conforme apuramos é autóctone, ou seja, a pessoa se contaminou em Toledo. Sabemos também que a tendência é o aumento de casos até o mês de maio, quando começa o inverno e as ocorrências diminuem”. A coordenadora ainda comenta que as chuvas de verão tornam qualquer recipiente no quintal um local propício para o mosquito se reproduzir. “É preciso, após cada precipitação, dar uma conferida no fundo do lote para ver se não ficaram reservatórios”, reforça.

Bairros com maior incidência

Yashombeck - 21,42%
Tancredo Neves (Região I) - 14,81%
Independência - 7,14%
Pancera - 6,45%
Porto Alegre (Região I) - 5,12%
Parizotto - 4,76%
São Peregrino - 4,76%
São Francisco (Região I) - 4,50%
Europa (Região I) - 3,70%
Jardim da Mata - 3,70%
Maracanã (Região II) - 3,70%
Maracanã (Região I) - 3,57%
Rossoni (Região II) - 3,44%
Panambi (Região II) - 3,33%
Pinheirinho - 3,12%
Industrial (Região II) - 3,12%
Filadélfia - 3,12%
Coopagro - 2,94%
São Francisco (Região III) -2,85%
América (Região II) - 2,56%
Panorama (Região I) - 2,50%
Kromann (Região II) - 2,43%


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