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PANDEMIA

Com mais de 1200 casos ativos de Covid-19, Toledo anuncia a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos

O número de casos se refere aos exames divulgados até o domingo (16), a imunização de crianças começa nesta terça-feira 

17/01/2022 - 18:44
Por Redação com informações complementares de assessoria


Nos primeiros 16 dias do ano, Toledo saltou de 23 casos ativos divulgados no dia 30 de dezembro para 1253 casos, no domingo (16), um crescimento superior a 5.000%. Os exames em análise em dezembro (mesma data) era  125, no domingo saltaram para 855. O salto no número de novos casos se deve a presença comunitária da variante ômicron. 

A taxa de transmissão da ômicron é muito superior as demais variantes. Os estudos apontam que, enquanto a variante Delta levava 1% dos infectados a internação, a taxa de internação pela ômicron, até o momento, é de quatro vezes menor, 0,25% dos casos. Este dado, pode levar a uma conclusão equivocada dos seus riscos.

Estudos preliminares apontam que a variante ômicron dobra o número de casos a cada três dias (em média), enquanto a variante Delta dobra o número de casos a cada seis dias. Num quadro hipotético de infecção pela Delta 1% de internações representaria menos casos, do que as internações pela infecção pela ômicron, pelo total de casos.

Toledo devido os estudos da Pfizer, tem um maior número da população vacinada em relação ao Estado e ao país, isso tem ajuda a conter a gravidade e internações dos casos, mas ainda assim, só nos primeiros 16 dias do mês de janeiro, houve um aumento de 70% no número de pessoas internadas em relação ao último dado oficial comunicado, no dia 30 de dezembro de 2021.

Segundo o Secretário de Estado de Saúde, Beto Pretto, no Paraná entre as pessoas internadas, 80% a 90% não tomaram a primeira dose ou não completaram o esquema vacinal. “A vacina é fundamental. E quem não toma vacina está vulnerável, vira uma presa fácil dos vírus. Começa a ocorrer uma seleção natural, o vírus vai tentando se reproduzir através da infecção e ele vai procurar o hospedeiro que tenha menos imunidade. Quem não tomou vacina está com menos imunidade que os outros nesse momento, por isso a necessidade de vaciná-los. E para isso basta procurar uma unidade de saúde. Temos doses disponíveis”, defendeu o Secretário.

Vacinação crianças de 5 a 11 anos 

Segundo Beto Pretto foi feito uma grande mobilização para que não houvesse a necessidade de se exigir receita médica para indicação da vacina. “As sociedades brasileiras de especialistas, infectologia, imunizações, pediatria, todos indicam vacinas. Contar com a possibilidade de uma vacina para o pai e a mãe que já estão vacinados e que agora podem ter a honra de vacinar seus filhos, tenho certeza que é a vacina da esperança”.

Em Toledo onde vacinar as crianças

 

 

A Secretaria de Saúde de Toledo recebeu, nesta segunda-feira (17), as 750 primeiras doses de vacinas pediátricas contra a Covid-19. Os imunizantes serão dispensados para crianças de 5 a 11 anos, seguindo o cronograma adotado pelo Ministério da Saúde. “A aplicação deve ser iniciada na tarde desta terça-feira (18) nas unidades básicas de saúde (UBS’s): Centro de Saúde das 16h às 18h30,  Panorama – entre as 16h às 17h, Coopagro das 16h às 17h e na UBS no Jardim Europa a vacinação deve iniciar na quarta-feira (19), Na terça-feira na, parte da manhã, as equipes passarão por capacitação”, informou a Diretora Vigilância em Saúde, Juliana Beux Konno.
 
O critério de vacinação seguirá as orientações da Nota Técnica Nº 02/2022 da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19.  O documento orienta os diversos pontos a serem observados para que a vacinação deste público ocorra. 

No município estima-se 13.268 a serem vacinadas e Toledo vai iniciar pelas crianças com deficiência permanente e/ou comorbidades de 5 a 11 anos. Para tanto, é preciso a declaração preenchida por um profissional de saúde. “É um modelo editável, disponibilizado aos profissionais, o qual deverá ser preenchido com os dados pessoais, realizada a indicação da comorbidade, datada, assinada e carimbada pelo médico”, explica o diretor-geral da Secretaria de Saúde, Fernando Pedrotti.

Após este público, será a vez das crianças (05 a 11 anos) moradores dos abrigos institucionais. “Em Toledo não temos crianças indígenas e quilombolas que também tem prioridade”, informa Pedrotti. “Após esses públicos, iniciaremos por faixa etária a partir dos 11 anos e avançaremos de forma decrescente para outras idades”, completa. 
 
A Diretora Vigilância em Saúde, Juliana Beux Konno orienta que assim como qualquer outra faixa etária, as crianças com sintomas gripais devem ser avaliadas e testadas. “Toda pessoa com sintomas deve ser avaliada e testada caso o profissional feche diagnostico como síndrome gripal, independentemente da idade e se vai ou não receber a vacina. Segue mesmo protocolo já existente de COVID. Criança com sintomas, a vacinação deve ser adiada até a melhora destes, como funciona para qualquer vacina de rotina”, orienta Juliana.
 
 
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