O Comitê Extraordinário de Monitoramento Covid-19 da Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou, nesta segunda-feira (24), uma nota de repúdio sobre a portaria do Ministério da Saúde que rejeitou as indicações da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao Sistema Único de Saúde (Conitec) contra o chamado "kit Covid".
Para a Associação, a decisão da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde “contraria todas as evidências científicas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, as sociedades médicas nacionais, as internacionais e a Organização Mundial de Saúde (OMS)”, diz um trecho .
Na última sexta-feira (21), o Ministério da Saúde rejeitou as recomendações da Comissão de Incorporação de Tecnologias ao SUS (Conitec), conforme a decisão publicada no Diário Oficial da União (DOU). O texto mencionava uma contraindicação ao chamado "kit Covid", formado por diversos medicamentos ineficazes contra o coronavírus.
A rejeição foi assinada pelo secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto. O documento em questão estava inserido nas Diretrizes Brasileiras para Tratamento Medicamentoso Ambulatorial do Paciente com Covid-19, recusada pela pasta chefiada por Marcelo Queiroga.
"É com indignação e urgência que solicitamos ao Ministério da Saúde a anulação da Portaria SCTIE/MS nº4 de 20/01/2022, bem como a pronta aprovação das 'Diretrizes Brasileira para o Tratamento de Medicamentos Ambulatorial e Hospitalar do Paciente com Covid-19' na forma em que foram aprovadas pela Conitec", pediu a Associação.
A AMB afirmou que os argumentos utilizados por Hélio Neto, na contramão da indicação da Conitec, “não têm a menor sustentação científica” e são “pontuações falaciosas”. Ainda ressalta que o remédios prescritos no "kit covid" não possuem eficácia contra a Covid-19.
“Ao contrário do que diz a portaria da SCTIE/MS, no atual momento em janeiro de 2022 não há mais debate ou dúvidas científicas sobre a não eficácia de Hidroxicloroquina/Cloroquina (HCQ/CQC) e Ivermectina entre outras drogas em termos de benefícios clínicos à pacientes com Covid-19. Nenhuma sociedade médica brasileira ou instituição pública nacional ou internacional recomenda o uso das medicações do chamado 'kit Covid'", afirmou.
Em outra nota publicada pela AMS nesta segunda-feira, a Associação criticou a conduta de Queiroga. “Vivemos dias de gravidade ímpar no sistema de saúde do Brasil, enquanto o ministro da Saúde desperdiça tempo, endossa tratamentos ineficazes e protela a vacinação. Causa-nos indignação e temor a omissão”. Ainda afirmou que o ministro “age à margem das mais simples normas de conduta e preceitos éticos esperados” para o exercício da medicina..
Para a Associação, a decisão da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde “contraria todas as evidências científicas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, as sociedades médicas nacionais, as internacionais e a Organização Mundial de Saúde (OMS)”, diz um trecho .
Na última sexta-feira (21), o Ministério da Saúde rejeitou as recomendações da Comissão de Incorporação de Tecnologias ao SUS (Conitec), conforme a decisão publicada no Diário Oficial da União (DOU). O texto mencionava uma contraindicação ao chamado "kit Covid", formado por diversos medicamentos ineficazes contra o coronavírus.
A rejeição foi assinada pelo secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto. O documento em questão estava inserido nas Diretrizes Brasileiras para Tratamento Medicamentoso Ambulatorial do Paciente com Covid-19, recusada pela pasta chefiada por Marcelo Queiroga.
"É com indignação e urgência que solicitamos ao Ministério da Saúde a anulação da Portaria SCTIE/MS nº4 de 20/01/2022, bem como a pronta aprovação das 'Diretrizes Brasileira para o Tratamento de Medicamentos Ambulatorial e Hospitalar do Paciente com Covid-19' na forma em que foram aprovadas pela Conitec", pediu a Associação.
A AMB afirmou que os argumentos utilizados por Hélio Neto, na contramão da indicação da Conitec, “não têm a menor sustentação científica” e são “pontuações falaciosas”. Ainda ressalta que o remédios prescritos no "kit covid" não possuem eficácia contra a Covid-19.
“Ao contrário do que diz a portaria da SCTIE/MS, no atual momento em janeiro de 2022 não há mais debate ou dúvidas científicas sobre a não eficácia de Hidroxicloroquina/Cloroquina (HCQ/CQC) e Ivermectina entre outras drogas em termos de benefícios clínicos à pacientes com Covid-19. Nenhuma sociedade médica brasileira ou instituição pública nacional ou internacional recomenda o uso das medicações do chamado 'kit Covid'", afirmou.
Em outra nota publicada pela AMS nesta segunda-feira, a Associação criticou a conduta de Queiroga. “Vivemos dias de gravidade ímpar no sistema de saúde do Brasil, enquanto o ministro da Saúde desperdiça tempo, endossa tratamentos ineficazes e protela a vacinação. Causa-nos indignação e temor a omissão”. Ainda afirmou que o ministro “age à margem das mais simples normas de conduta e preceitos éticos esperados” para o exercício da medicina..