1144 x 150 anu%cc%81ncio casa de noti%cc%81cias eu garanto o aluguel

TOLEDO

Toledo e representantes da comunidade ucraniana buscam forma de acolher refugiados da guerra

O Estado do Paraná possui aproximadamente 450 mil ucranianos vivendo em diversos municípios, além de filhos e netos de ucranianos envolvidos nesta lamentável situação.


09/03/2022 - 20:58
Por Prefeitura Municipal de Toledo


“Vamos deixar que a emoção aflore, pois a partir dela, encontraremos soluções”. Esta frase foi dita pelo prefeito Beto Lunitti durante encontro com a Comissão de Acolhimento de Toledo aos refugiados da guerra entre Rússia e Ucrânia, realizada no fim da tarde de segunda-feira (07). O intuito do encontro foi discutir em conjunto uma forma possível de receber em Toledo em acolher ucranianos e outras descendências residentes na Ucrânia (ex-patriados).
Na reunião estiveram presentes, além de Lunitti, o coordenador da Comissão, Juliandro Ostapechen, de etnia ucraniana, o vice-prefeito Ademar Dorfschmidt, secretários e servidores municipais. Juliandro informou que o Estado do Paraná possui aproximadamente 450 mil ucranianos vivendo em diversos municípios, além de filhos e netos de ucranianos envolvidos nesta lamentável situação.
Juliandro ainda acrescentou que a Comissão já esteve reunida com diversas pessoas da etnia e interessados no acolhimento, organizando inclusive os setores com seus responsáveis, que deverão ser mobilizados para o real atendimento aos refugiados que aqui porventura chegarem ao município. “Já temos várias adesões do empresariado local para a concretização desta ação, assim como a manifestação favorável da igreja. Também temos outros segmentos da sociedade que estão sendo agendados para visitas futuras com o propósito de buscar possíveis parcerias”.
O trabalho contará com o apoio das Secretarias Municipais de Desenvolvimento Humano (SMDH) e Assistência Social (SMAS). “A nossa intenção é atender estas pessoas que fogem do conflito e que receberão visto humanitário. Nossa resposta é positiva e somos solidários aos povos estrangeiros”, disse Lunitti, lembrando que já tinha sido posicionado pelo vice-prefeito Ademar sobre o assunto. “Precisamos acolher estas pessoas. São seres humanos que vivem um momento difícil. Imagine, de uma hora para outra, você necessitar abandonar sua casa, seu conforto e sua vida por conta de uma guerra”, frisou Ademar. O Executivo também já fez contato com o Poder Legislativo e solicitou o estudo de alguma legislação para amparar este acolhimento.
Após trocas de informações a respeito do assunto, o prefeito indicou o nome da secretária da SMDH, Jeniffer Teixeira, para integrar a comissão e acompanhar os trabalhos. Também serão verificados com a coordenação estadual, quais os procedimentos seguintes junto aos órgãos competentes e a possibilidade de quantificar o número de refugiados para a região, uma vez que o Paraná tem outras comunidades ucranianas em seus municípios.

Situação em nível nacional e estadual

O Governo Federal autorizou em portaria interministerial a criação do passaporte humanitário, possibilitando com direitos e deveres, a entrada destas pessoas em nosso país. O Itamaraty por sua vez, estará trazendo os refugiados até Guarulhos e estes, através da Representação Ucraniano Brasileira e organizações não governamentais do Brasil que se interessam em cuidar desta situação, acolherão inicialmente estes refugiados e posteriormente encaminharão aos municípios autorizados e preparados, que possuam capacidade de alojamento e atendimento aos vitimados. O Governo do Estado do Paraná acenou favorável ao total apoio no acolhimento aos refugiados.
Sem nome %281144 x 250 px%29