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TOLEDO

SMDH traduz formulários para facilitar acesso de haitianos a serviços públicos

As primeiras experiências dizem respeito ao programa Leite das Crianças, no qual tanto a lista de documentos necessários quanto a ficha de cadastro propriamente dita ganharam uma versão no idioma predominante no Haiti
26/04/2022 - 09:11
Por Prefeitura de Toledo


Para facilitar o acesso de cidadãos haitianos que residem em Toledo a benefícios e sociais e serviços públicos, a Coordenação de Políticas para Imigrantes e Outros Grupos Vulnerabilizados, da Secretaria de Políticas para Infância, Juventude, Mulher, Família e Desenvolvimento Humano (SMDH), está fazendo a tradução para o creoule de diversos formulários e questionários. As primeiras experiências dizem respeito ao Leite das Crianças, programa do Governo do Estado que fornece leite enriquecido e pasteurizado a crianças com idade entre 6 e 36 meses, no qual tanto a lista de documentos necessários quanto a ficha de cadastro propriamente dita ganharam uma versão no idioma predominante no Haiti.

A pedido dos profissionais da unidade de saúde do Panorama, onde residem dezenas de famílias de origem haitiana, o questionário odontológico agora tem também as perguntas e respostas escritas em creoule. “Estamos conversando com a Secretaria de Saúde para levar este questionário a outras unidades que possuem clínica odontológica. Por ser uma pasta cujos servidores sofrem bastante com essa diferença de idiomas e culturas, creio que este trabalho, se ampliado para outros procedimentos, poderá ampliar o acesso destes pacientes aos serviços do SUS [Sistema Único de Saúde]”, pontua a coordenadora de Políticas para Imigrantes e Outros Grupos Vulnerabilizados, Laudiceia Correia.

A coordenadora informa que será iniciado nos próximos meses um levantamento para quantificar a presença de imigrantes de várias nacionalidades que moram em Toledo. “Tudo indica que os estrangeiros em maior número são os haitianos, algo em torno entre 1.500 e 2.000 pessoas. Mas há aqui também senegaleses, venezuelanos, bengalis, e por isso é fundamental saber quantos são e de que lugares do mundo vieram para sermos mais assertivos em nossas ações”, explica Laudiceia.

Titular da SMDH,  Jennifer Thays Chagas Teixeira reconhece que a comunicação com a população imigrante representa um grande desafio para o poder público. “Existem várias coisas que precisam ainda ser aprimoradas, mas essa questão da saúde é a que mais exige nossa atenção. Alcançar este público de forma efetiva contribui tanto para um atendimento melhor em situações de urgência e emergência quanto para ações que visem à prevenção de doenças. É um trabalho de conscientização e sensibilização que tem como objetivo promover, em caráter irrestrito, os direitos destas pessoas”, salienta.
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