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SAÚDE

Estratégia de saúde busca aumentar papel dos homens na gestação e no parto

Oficina de capacitação reuniu 50 profissionais da Atenção Primária à Saúde, de todas as regionais do Paraná. Evento faz parte da estratégia de fortalecer o cuidado dos homens nas ações de prevenção a doenças.
04/05/2022 - 08:16
Por AEN


Envolver os homens no processo da gestação, parto, puerpério e cuidados com a criança, dando oportunidade para criação e fortalecimento de vínculo afetivo entre pais, mães e filhos. Essa proposta do Ministério da Saúde (MS) e da Secretaria estadual da Saúde foi tratada durante a 1ª Oficina de Capacitação para Expansão da Estratégia do Pré-Natal do Pai/Parceiro (EPNP), realizada nesta terça-feira (03), em Curitiba.

O evento, parceria da Sesa, Ministério, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), reuniu cerca de 50 profissionais da Atenção Primária à Saúde das 22 Regionais do Paraná e municípios-sede. O encontro aconteceu de forma presencial e online.

“É preciso retirar o pai da sala de espera. Essa capacitação é para que o homem que se torna pai tenha um lugar efetivo no serviço de saúde, para que ele possa ser o protagonista desse processo. Pai não é só visita, pai tem que estar de corpo presente”, disse Jorge Lira, coordenador nacional do projeto.

A capacitação, que está sendo levada a todo o Brasil, faz parte da estratégia do MS e da Secretaria de Estado da Saúde de fortalecer o cuidado dos homens nas ações de prevenção a doenças e comportamento seguro.

“Esse é um tema de extrema relevância para fortalecer a saúde dos homens, que tradicionalmente são mais negligentes com relação aos cuidados. A ação serve para avaliar as necessidades e estratégias a serem criadas e trabalhadas no Estado na atenção primária e também na saúde da família”, disse o secretário César Neves.

ATENÇÃO À SAÚDE – Os programas da Atenção Primária do Paraná contemplam a população masculina em todas as faixas etárias, começando pelo calendário vacinal, nos primeiros meses de vida. Entre 11 e 14 anos, destaque para a vacina do HPV, que protege contra doenças infecciosas da pele e das mucosas atingindo principalmente a região genital, podendo se transformar em vários tipos de câncer.

Dos 15 aos 29 anos, a Saúde trabalha na prevenção de causas externas da mortalidade masculina, já que mais de 80% de mortes de homens, nessa faixa etária, estão relacionadas a acidentes, violências e vícios. São exemplos os programas Tabagismo e Vida no Trânsito.

Há ainda os programas ofertados para a população em geral, com a prevenção e controle de doenças crônicas como obesidade, diabetes, hipertensão, cardiopatias e doenças transmissíveis, como Aids, hepatites e sífilis.

AVANÇOS – Em 2009, foi instituída pela Portaria nº 1.944, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, visando promover a melhoria das condições da população masculina, a fim de reduzir a morbidade e mortalidade e organizar uma rede de atenção que garanta uma linha de cuidados integrais voltada para a população masculina.
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