Lidar com as emoções nem sempre é fácil. Para as crianças pode ser ainda mais complicado. Já quando estas são autistas, torna-se um grande desafio. Além disso, elas podem ter dificuldade em reconhecer suas emoções e vinculá-las aos eventos que as causaram.
Muitas crianças com autismo possuem dificuldade em organizar, interpretar e responder apropriadamente às informações sensoriais. Assim, eles têm sistemas sensoriais que reagem de forma exagerada ou insuficiente. Com isso, podem reagir de maneira inesperada a sons, toque e textura.
Pessoas com autismo podem sofrer com uma sobrecarga sensorial. Ela descreve a experiência que uma criança com autismo pode sentir quando recebe muitos estímulos ao mesmo tempo, mais do que pode processar. Assim, seu cérebro fica sobrecarregado. A sobrecarga sensorial pode fazer com que se tenha um colapso.
Alguns sinais para reconhecer uma sobrecarga sensorial são: mãos nos olhos ou nos ouvidos, com o objetivo de se esquivar do estímulo, aumento dos comportamentos repetitivos, fuga, andar de um lado para o outro, falar consigo mesmo ou bater as mãos, cutucar a pele ou se beliscar e esbarrar em móveis ou buscar um espaço pequeno para se “esconder”.
Muitas vezes esses comportamentos são tentativas para se acalmar ou sinais de ansiedade. Por isso, é de fundamental importância que os pais, professores e cuidadores saibam como acalmar crianças com autismo.
A distração é uma forma de acalmar o autista. Ensinamos técnicas para se distraírem e se esquecerem do que está incomodando. Para isso, dê preferência a coisas que são do interesse dele. Outra dica é criar rotina. As rotinas trazem uma sensação de calma e familiaridade para os autistas.
Mais uma forma de acalmar é usando cobertores pesados. Este é um método de tratamento de pressão. Eles ajudam no processo de acalmá-las, oferecendo segurança e fornecendo as sensações que seus corpos precisam. A próxima dica é mudar o ambiente. Se for possível, retire a criança do ambiente e leve-a para um lugar tranquilo, assim ela irá se acalmar.
Outra técnica é soprar bolinhas de sabão, pois estimula a respiração consciente. Esse método é fundamental para acalmar a criança. Mas, pode ser difícil de ensinar. Por isso, fazer bolinhas de sabão é uma ótima maneira de fazê-las respirar profundamente.
Brincar com massinhas de modelar aciona os estímulos sensoriais da criança. Elas criam uma distração rápida e podem ser muito eficientes no processo de acalmar crianças com autismo. Lembre-se que cada criança é única! Por isso, é importante conhecê-la para saber quais técnicas funcionam melhor.
(*) CEO do Instituto NeuroSaber, Luciana Brites é autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem, palestrante, especialista em Educação Especial na área de Deficiência Mental e Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UniFil Londrina e em Psicomotricidade pelo Instituto Superior de Educação ISPE-GAE São Paulo, além de ser Mestra e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento pelo Mackenzie.
Muitas crianças com autismo possuem dificuldade em organizar, interpretar e responder apropriadamente às informações sensoriais. Assim, eles têm sistemas sensoriais que reagem de forma exagerada ou insuficiente. Com isso, podem reagir de maneira inesperada a sons, toque e textura.
Pessoas com autismo podem sofrer com uma sobrecarga sensorial. Ela descreve a experiência que uma criança com autismo pode sentir quando recebe muitos estímulos ao mesmo tempo, mais do que pode processar. Assim, seu cérebro fica sobrecarregado. A sobrecarga sensorial pode fazer com que se tenha um colapso.
Alguns sinais para reconhecer uma sobrecarga sensorial são: mãos nos olhos ou nos ouvidos, com o objetivo de se esquivar do estímulo, aumento dos comportamentos repetitivos, fuga, andar de um lado para o outro, falar consigo mesmo ou bater as mãos, cutucar a pele ou se beliscar e esbarrar em móveis ou buscar um espaço pequeno para se “esconder”.
Muitas vezes esses comportamentos são tentativas para se acalmar ou sinais de ansiedade. Por isso, é de fundamental importância que os pais, professores e cuidadores saibam como acalmar crianças com autismo.
A distração é uma forma de acalmar o autista. Ensinamos técnicas para se distraírem e se esquecerem do que está incomodando. Para isso, dê preferência a coisas que são do interesse dele. Outra dica é criar rotina. As rotinas trazem uma sensação de calma e familiaridade para os autistas.
Mais uma forma de acalmar é usando cobertores pesados. Este é um método de tratamento de pressão. Eles ajudam no processo de acalmá-las, oferecendo segurança e fornecendo as sensações que seus corpos precisam. A próxima dica é mudar o ambiente. Se for possível, retire a criança do ambiente e leve-a para um lugar tranquilo, assim ela irá se acalmar.
Outra técnica é soprar bolinhas de sabão, pois estimula a respiração consciente. Esse método é fundamental para acalmar a criança. Mas, pode ser difícil de ensinar. Por isso, fazer bolinhas de sabão é uma ótima maneira de fazê-las respirar profundamente.
Brincar com massinhas de modelar aciona os estímulos sensoriais da criança. Elas criam uma distração rápida e podem ser muito eficientes no processo de acalmar crianças com autismo. Lembre-se que cada criança é única! Por isso, é importante conhecê-la para saber quais técnicas funcionam melhor.
(*) CEO do Instituto NeuroSaber, Luciana Brites é autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem, palestrante, especialista em Educação Especial na área de Deficiência Mental e Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UniFil Londrina e em Psicomotricidade pelo Instituto Superior de Educação ISPE-GAE São Paulo, além de ser Mestra e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento pelo Mackenzie.