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CIDADANIA

Refugiados e migrantes no Oeste do Paraná foram tema de reunião da Polícia Federal e Cáritas Paraná, em Curitiba

O Estado do Paraná é o segundo Estado com maior número de migrantes e refugiados do país; a reunião buscou traçar estratégias para suprir as demandas do alto fluxo de atendimentos desta população, na região oeste
10/04/2023 - 16:58
Por Assessoria


Na última quinta-feira (06 de abril), a Cáritas Brasileira Regional Paraná, junto às entidades-membro dos municípios paranaenses de Toledo e Cascavel, realizaram uma reunião com a Polícia Federal, em Curitiba. O tema da reunião foi o atendimento da população de migrantes e refugiados que residem no Oeste do Paraná. Atualmente, existe na região uma alta demanda pelos serviços prestados pela Polícia Federal. 

O Paraná é o segundo Estado do Brasil que mais recebeu migrantes venezuelanos, de acordo com os dados do ACNUR e OIM, em parceria com o Governo Federal, por meio da Operação Acolhida, totalizando 17. 154 pessoas. Somente o município de Cascavel recebeu 2.083 migrantes venezuelanos, sendo o oitavo município brasileiro com maior número de pessoas interiorizadas pelo programa.  (http://aplicacoes.mds.gov.br/snas/painel-interiorizacao/ ) Além disso, outras nacionalidades se encontram no Estado do Paraná, que também necessitam dos serviços de regularização migratória, como solicitações de residência e de refúgio. Estes serviços são prestados pela Polícia Federal. 

            A Cáritas Paraná, a partir das ações de suas entidades-membro, as Cáritas Diocesanas, junto à Polícia Federal, vem realizando atendimentos de regularização migratória e solicitações de refúgio. De acordo com a secretária executiva da Cáritas Brasileira Regional Paraná, Márcia Ponce, “A algum tempo, a Cáritas vem identificando uma grande dificuldade na região Oeste do Estado, de alta demanda pela busca de emprego e barreiras encontradas quando a regularização migratória não está em dia ou quando não conseguimos encaminhar esse migrante para que ele realize a sua solicitação de refúgio ou pedido de residência na Polícia Federal”. 

            A reunião foi realizada com o Delegado da Polícia Federal no Paraná, José Alberto Freitas, que destacou a importância da reunião para solucionar o problema. “Não vamos medir esforços para proporcionar uma rápida resposta para a Região Oeste. Algumas estratégias já estão em andamento para que o fluxo de atendimento seja compatível com a necessidade”, ressaltou José Alberto Freitas. Para os próximos dias, uma nova reunião, agora no município de Cascavel, com a Polícia Federal local, está prevista para avaliar e definir as estratégias de como resolver o problema. 

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