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SAÚDE

Após 12 anos, o Hospital Regional de Toledo deve abrir suas portas

Um investimento público de R$ 39 milhões compõe o patrimônio do HRT

21/06/2023 - 19:12
Por Redação


Em 2011 acontecia a primeira licitação para dar início ao Hospital Regional de Toledo, de lá para cá, muitos gestores se passaram e com eles a politização de uma obra pública, cercada de questionamentos e judicialização. Hoje com a assinatura do contrato com a empresa a IDEAS- Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde, vencedora da licitação para a gestão do Hospital, se inaugura uma nova fase da saúde pública de Toledo e Região. 

O auditório Acary de Oliveira esteve lotado de agentes políticos que alternavam discursos sobre a trajetória de 12 anos, para a implantação do Hospital. Alinhados no discurso de que as soluções para a saúde pública passam pela unidade das lideranças, independente das bandeiras políticas.

Com a assinatura do Contrato de Concessão, a IDEAS garante o direito de gerir o Hospital Regional de Toledo, que não trabalhará de porta aberta a população, mas será regulada pela Central de Leitos do Estado. A vocação inicial do HRT atende a cirurgias ortopédicas de média complexidade, cirurgias ginecológicas e urológicas, cirurgias vascular e geral.

O Contrato prevê que 85% da capacidade de atendimento do Hospital seja destinado ao SUS. “Temos o limite mínimo de 85 % do atendimento SUS, mas nós não temos essa prática em nenhuma das outras Unidades que fazemos a gestão, nosso objetivo é 100 % SUS. A demanda do município, região ou mesmo do estado, serão prioridades. Não temos planos para trabalhar com atendimento particular, uma vez que, a estrutura é pública, nossa meta é trabalhar 100 % SUS, se sobrar capacidade de atendimento a gente pode direcionar para o privado, mas a prioridade é a demanda pública”, frisou o Diretor Executivo da IDEAS, Sandro Natalino Demétrio.

A IDEAS terá 90 dias para dar início aos serviços. “No contrato consta que em 90 dias eles passam a funcionar com os serviços mais simples, as consultas e os exames. E em 120 dias a empresa deve colocar em funcionamento os serviços mais complexos como os leitos de UTIs os procedimentos cirúrgicos”, informou a Secretária de Saúde Gabriela Kucharski. 

O modelo de Concessão transfere a gestão do HRT para a empresa e como empréstimo entrega a estrutura e os equipamentos adquiridos pelo município. A viabilidade econômica do Hospital virá dos próprios órgãos públicos, por meio de credenciamento ou contratualização. “É bom lembrar que não existe nenhuma projeção de contrato para execução dos serviços para o Hospital, nós vamos precisar de uma dose significativa de parceria com a municipalidade, para captar os recursos para executar os procedimentos, vamos dialogar também com a Regional para angariar os recursos para executar os serviços. Na próxima semana devemos botar duas lideranças aqui, uma trabalhando na parte de gestão do hospital e outra na interlocução com toda a regional”, enfatizou o Diretor da IDEAS.

Demétrio estima que quando o HRT estiver com a gestão plena deve gerar 600 empregos diretos e terceirizados. “Contudo, conforme o nosso cronograma vai ser um crescimento progressivo”.

Lideranças


Diversos atores políticos municipais, regionais e estadual estiveram presentes e comemoraram o momento. O Presidente da Câmara Dudu Barbosa destacou o papel de cada agente até para chegada deste momento, mas advertiu. “O problema da saúde não se resolve apenas com o Hospital Regional, saúde começa na atenção básica, no fortalecimento da Estratégia da Saúde da Família”.

O vice-prefeito, Ademar Dorsfchimdt lembrou que esteve ocupando cargo público desde 2011, quando se iniciou o processo de construção do Hospital Regional. Ele lembrou os diversos obstáculos enfrentados e que a conquista do presente era fruto da unidade dos agentes políticos. Recordou do período que esteve prefeito em exercício que capitaneou reuniões semanais com os envolvidos para superar os obstáculos que impediam a abertura do Hospital.

O prefeito Beto Lunitti agradeceu a todos os agentes políticos locais, regionais, estadual e servidores que estiveram juntos para garantir a abertura do Hospital Regional. “A gente resgata a memória, começamos a discutir com a formação da Fundação de Saúde que não prosperou, o Ministério Público entendeu que isso não seria adequado, nós entendemos e recuamos, depois buscamos a EBSERH, que não aceitou, o que nos levou a pensar um novo modelo de gestão, e assim fizemos e encaminhamos para a Câmara de Vereadores um projeto de lei pedindo permissão para uma cessão onerosa e a partir daí foi possível lançarmos este edital que hoje vira esta página que vivemos de criminalização, espetacularização e a politização do Hospital Regional”. 

 

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