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EDUCAÇÃO

Biopark forma primeira turma do Programa de Pré-Incubação

Ao longo do programa, dez ideias saíram do papel e foram transformadas em modelos de negócios para o mercado
03/08/2023 - 13:26
Por Assessoria


Uma sinergia entre os participantes em que todos compartilham o mesmo sonho: se tornarem empreendedores. É assim que se pode definir a primeira turma do Programa de Pré-Incubação do Biopark, que teve sua cerimônia de encerramento realizada na última semana, no auditório da Universidade Federal do Paraná (UFPR) - Biopark. Na ocasião, dez ideias foram transformadas em modelos de negócios viáveis para o mercado. 

As ideias foram desenvolvidas e consolidadas ao longo das dez semanas de duração do Programa, que contou com diversos conteúdos envolvendo prototipagem do produto, tecnologia, mentalidade empreendedora, marketing, finanças, descoberta do cliente e validação do produto no mercado. No final, os participantes apresentaram seus projetos para uma banca avaliadora composta pelo presidente do Conselho Administrativo do Biopark, Victor Donaduzzi, a gerente do Biopark Educação, Ana Donaduzzi, o advogado especializado em startups, Diogo Longhi, e os professores do Biopark Educação, Angélica Meurer e Hermes Inácio, para seguir no mercado.  

O engenheiro Eduardo Gust, foi um dos participantes do Programa. Ele lembra que chegou no primeiro dia já com uma ideia de negócio na cabeça, e que ao longo das aulas, conseguiu torná-la real e criar a GUST Engenharia e Tecnologia em Empreendimentos, que utiliza uma realidade virtual interativa para apresentar empreendimentos imobiliários. “Utilizamos óculos com um aplicativo que simula um "jogo" da casa ou apartamento ainda em construção. Isso permite que o possível comprador tenha uma experiência imersiva e divertida, caminhando dentro do imóvel, abrindo portas, trocando revestimentos e cores, e até ligando luzes”, explica. 

Eduardo revela ainda que um dos aprendizados mais significativos no período da pré-incubação foi a revisão constante do seu modelo de negócio. “Com as mentorias e os desafios propostos, percebi que estar aberto a mudanças e ajustes é fundamental para o crescimento da minha empresa. Os insights valiosos que obtive ao receber feedback dos mentores e dos outros participantes também foram cruciais para aprimorar a proposta da minha ideia. Essa lição foi transformadora e me motiva a seguir em frente com confiança na etapa de incubação”, conta o engenheiro. 

Edson Luiz Dallagnhol também foi um dos integrantes do programa. Sua ideia de negócio é uma empresa de iniciativa verde, também chamada de greentech, de recuperação de resíduos sólidos. “Conectamos as usinas de reciclagem da construção civil e indústrias de argamassas convencionais no desenvolvimento de uma biocola cimentícia a partir de resíduos em um ciclo de economia circular, ESG e sustentabilidade”, salienta Edson. 

Para ele, as mentorias foram fundamentais para a idealização do modelo de negócio. “Durante todo o processo, os profissionais nos ajudaram a identificar os pontos estratégicos do projeto em termos de persona, comunicação e posicionamento de marca. O próximo passo é entrar para o projeto de Incubação e dar os ajustes finais para o início da operação já alinhados industrialmente. No futuro, pretendemos alcançar a escalagem em todas as regiões do País”. 

Daniela Reis e Débora Nesello são as responsáveis pelo Programa de Pré-Incubação no Biopark. Segundo elas, formar a primeira turma é motivo de muito orgulho. “O mais importante foi passar a estes futuros empreendedores que o quanto antes eles desenvolverem seus produtos e colocá-los no mercado, mais cedo eles vão entender se o produto atende os requisitos do público-alvo, já que os clientes são quem dão o feedback de mercado, demanda e atualizações dos produtos e serviços. A partir de agora, é inicia-los no Programa de Incubação para fazê-los alcançarem maiores patamares de sucesso”, finalizam.



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