Na cerimônia de abertura do curso, o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, disse que a secretaria inaugura um tempo novo na relação entre gestor e prestador. “É essencial estabelecer parcerias com organizações como a Femipa e a PUC, que são parceiros de primeira hora e primeira qualidade”, disse. Segundo ele, o Hospsus é uma das ações estruturantes do governo do Paraná para a implantação das redes de atenção à saúde e cada hospital credenciado tem metas a serem cumpridas. “Por isso estamos investindo na capacitação das equipes para que juntos alcancemos o objetivo de qualificar os hospitais estratégicos do Estado”, afirmou Caputo Neto.
O professor Carlos Augusto Candêu Fontanini, da Escola de Negócios da PUC, disse que o projeto é estratégico para todos os parceiros: “Abraçamos uma causa que é de todos, que é qualificar os hospitais do Estado. Nossa função é instrumentalizar os diretores e profissionais dos hospitais para a gestão estratégica e assim contribuir com o desenvolvimento da área da saúde”.
O pró-reitor de Assuntos Comunitários da PUC, Ricardo Tescarolo, anunciou a criação do curso de Medicina da PUC Londrina e afirmou que a qualificação dos hospitais do Estado é uma meta comum a todos os cidadãos. “Fico feliz em ver a secretaria implantando as redes de atenção à saúde, porque ninguém faz nada isolado, temos que ampliar esse trabalho”, afirmou.
A aula inaugural do curso de Gestão Hospitalar foi apresentada pelo consultor do Ministério da Saúde Eugênio Vilaça Mendes. Autor do livro “As Redes de Atenção à Saúde”, Mendes falou sobre os hospitais nas redes de atenção. Os alunos do curso receberam um exemplar do livro de Mendes, patrocinado pela Secretaria da Saúde e autografado pelo autor.
A irmã Maria Marta Badelhuk, do Hospital Bom Jesus de Ponta Grossa, disse que “o curso vem acrescentar mais conhecimentos aos gestores e, portanto, mais qualidade e segurança para o atendimento da população”. Segundo ela, os recursos do Hospsus vão garantir a ampliação do acesso à saúde pela população.
Para Antonio Carlos Prol Medeiros, da Santa Casa de Arapongas, o programa da secretaria é diferente dos lançados por governos anteriores. “Antes cobravam de nós mais atendimentos, hoje a questão está focada na qualidade e estão nos dando condições para melhorar nosso atendimento”, analisou. Segundo ele, “existe uma grande tendência de acomodação, mas é essencial que voltemos a estudar porque a implantação das redes necessita de um olhar mais holístico para a saúde”.
Da Assessoria
