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SAÚDE

Paraná terá R$ 46 milhões do Ministério da Saúde para rede de urgência

O Paraná vai receber R$ 46 milhões por ano para financiar a implantação da rede estadual de urgência e emergência. A informação é do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que esteve em Curitiba para a abertura da 10ª Conferência Estadual de Saúde do Paraná, na noite de segunda-feira (17). Segundo ele, o Estado também será um dos primeiros a participar da Rede Cegonha, projeto federal que vai realizar ações integradas com o programa Mãe Paranaense para a prevenção à mortalidade materno-infantil.

18/10/2011 - 14:36


“O Paraná fez o dever de casa e montou seu o plano de urgência e emergência, que é um dos gargalos na saúde do país, e o ministério vai contribuir com recursos para essa rede”, declarou Padilha. “A parceria com o programa Mãe Paranaense, que forma outra rede, vai garantir cuidado adequado e de qualidade às gestantes e aos bebês”, disse o ministro.
O governador Beto Richa afirmou é preciso unir esforços para garantir um atendimento mais humano e de qualidade para a população e reafirmou que o Paraná vai cumprir os princípios da Emenda 29 e destinar 12% da arrecadação estadual para a saúde em 2012.
O governador relembrou os esforços que o governo está fazendo para reformar e colocar em funcionamento vários hospitais que foram inaugurados sem ter condições de realizar atendimentos em quantidade e qualidade. “Já contratamos cerca de mil profissionais de saúde, compramos equipamentos e novos veículos. Tudo isso significa respeito ao cidadão que busca atendimento médico-hospitalar”.
O secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, ressaltou que em todas as conferências estaduais da área a grande crítica era o não cumprimento da Emenda Constitucional 29 pelo Paraná, que agora passa a ser um assunto superado. “Cumpriremos a Emenda e teremos R$ 340 milhões a mais para a saúde em 2012”, disse o secretário.
Caputo afirmou ainda que, além dos R$ 46 milhões anunciados pelo ministro, o Paraná terá R$ 30 milhões de um programa do Banco Mundial para fortalecer as redes de urgência e emergência. “Com outros investimentos que começamos a fazer, podemos dar certeza do que vamos oferecer qualidade no atendimento à saúde”, disse o secretário.
Entre os projetos em andamento estão a construção de 70 unidades básicas, para o programa de saúde da família; a construção de três novos hemonúcleos e a reforma de outros; e a criação de centros regionais de saúde, onde serão feitas consultas, exames, centro cirúrgico e hospital-dia, para as cirurgias eletivas; além de investimentos na capacitação de profissionais e na gestão do sistema.

Redes
Para mudar a realidade e melhorar o atendimento em pronto-socorros, de acordo com o ministro Alexandre Padilha, é preciso ter uma rede para atendimento rápido, humanizado e integrado. Por isso o ministério está implantando as Unidades de Pronto Atendimento - UPA 24 horas. No Paraná, são 43 unidades.
Além disso, o governo federal está ampliando o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU). No Paraná, o serviço está sendo regionalizado em parceria com o ministério e municípios. “Também é preciso garantir os leitos de retaguarda ao pronto socorro e ampliar o número de leitos de UTI, como vem sendo feito pela Secretaria de Saúde do Paraná, por meio do programa HospSUS”, disse o Padilha.

Conferência
A 10ª Conferência Estadual de Saúde encerra um ciclo de 394 encontros municipais e envolve 1.200 delegados, que durante a conferência discutem, avaliam e formulam as propostas para a política do Estado para a saúde.
Neste ano, a discussão está centralizada na construção das redes de atenção à saúde do Paraná. Nos grupos de trabalhos e oficinas serão discutidos, durante três dias, temas como vigilância em saúde, atenção hospitalar, urgência e emergência, atenção materno-infantil, saúde mental e todas as questões que impactam na saúde das pessoas.
Também acontece na conferência a renovação do conselho estadual de saúde, e a indicação de 140 delegados para a conferência nacional de saúde, que será realizada em Brasília.
Para o ministro Alexandre Padilha, a conferência é fundamental, porque o Sistema Único de Saúde (SUS) só conseguirá ficar cada vez mais forte se tiver o controle social participando ativamente. “Os conselhos tem participação decisiva na implantação de medidas para melhorar o controle e a fiscalização para combater o desperdício de recursos na área da saúde”, disse Padilha.

Da AE Notícias

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