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GERAL

Família tem papel fundamental nas escolhas da criança ou do adolescente, afirma presidente do CEDCA

Com o tema “Efetivação dos Direitos”, as atividades da 6ª Conferência Municipal da Criança e do Adolescente seguiram, nesta quinta-feira (10), com a palestra do presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA), Luciano Rosa. Ele deu continuidade a discussão da elaboração do plano decenal de atendimento à crianças e adolescentes. A Conferência é o meio de monitorar as ações realizadas em 2009 e pontuar prioridades nos serviços de atendimento às crianças e adolescentes de Toledo.

10/11/2011 - 16:26


Para o presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Luciano Rosa, a população deve ser mobilizada para conhecer as propostas que devem ser aplicadas para melhorar o atendimento da criança e do adolescente e a sua família. “Em 2009 foram formatadas algumas propostas durante a Conferência, no entanto, o plano não foi finalizado, o que deve acontecer hoje. A Política de Assistência Social já desenvolve algumas ações, porém há ainda muito para ser feito pelas crianças e adolescentes”.
Ele explicou que as secretarias de assistência social, educação e saúde devem desenvolver políticas que retirem esta criança ou adolescente da rua ou do vício em questão. “Não basta o pai ou a mãe falar que a droga é ruim, porque eles podem errar. Para a criança ou adolescente naquele momento a droga é a melhor saída da condição que vive. É preciso mostrar que há oportunidades e condições de melhorar perante a sociedade”.
Prevenção
Segundo Rosa, atualmente, a principal dificuldade enfrentada pelos profissionais é trabalhar com a prevenção. “Nós estamos atuando no tratamento; em algo que já aconteceu”. De acordo com o presidente do CEDCA, a família tem papel fundamental no trabalho de prevenção. “É dever da família garantir para a criança ou adolescente vida, saúde, educação, lazer, esporte e profissionalização. A família deve funcionar em conjunto. A partir do momento que a família possui um membro desarticulado há dificuldades no relacionamento e no diálogo”.
Ele esclareceu que quando a criança passa para a adolescência, ela se sente como um passarinho fora do ninho. “Na rua ou no colégio, a criança tem os seus colegas que a entendem e conversam com ela. Contudo, em casa, esta criança sofre algum tipo de cobrança de seus pais, e, consequentemente, ocasionando o afastamento. O pai e a mãe devem ter um diálogo saudável. Os pais devem cobrar as responsabilidades, mas entendendo a situação que passa o filho. De repente está com problema de saúde e não conta para os pais porque não sentem abertura. Ele entende que o pai vai discutir ao invés de auxiliar. Os pais devem estar atentos a estas questões e manterem sempre o diálogo. O diálogo é essencial entre pai, mãe e filho”.

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