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CIDADANIA

Servidores municipais discutem políticas públicas para migrantes em Toledo

O evento foi realizado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) em parceria com a Secretaria de Assistência Social e Embaixada Solidária
24/06/2025 - 22:43
Por Assessoria


Servidores municipais participaram nesta segunda-feira (23) da primeira Oficina de Integração e Fortalecimento de Vínculos entre Saúde, Assistência Social e Povos Migrantes. A formação aconteceu no auditório do Centro de Eventos Ismael Sperafico e teve como objetivo contribuir para que os direitos das pessoas migrantes sejam efetivamente conhecidos e respeitados no Brasil. Pretende-se, com a formação, que agentes públicos estejam orientados a atender essas pessoas de forma humanitária, acolhedora, inclusiva e livre de qualquer discriminção. 

O evento foi realizado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) em parceria com a Secretaria de Assistência Social e Embaixada Solidária. “Esperamos que os servidores tenham a possibilidade de ampliar o olhar, melhorar a qualidade dos atendimentos, ampliar acessos aos usuários e refletirem sobre os impactos sociais e na saúde ao receber e atender o migrante em Toledo”, pontuou uma das organizadoras, a diretora do Departamento Gestão em Saúde, enfermeira Vanessa Gomes. 

Ela explica que a demanda surgiu ao perceberem, nos serviços de saúde, uma grande procura de atendimentos voltados ao migrante, enquanto atual residente no município e usuário do Sistema Único de Saúde (SUS), com diferenças culturais e de comunicação que levantaram a necessidade de atualizar os serviços que atuam diretamente no atendimento ao público sobre acolhimento, escuta e sensibilização para um atendimento humanizado e resolutivo a todos os usuários. 

As intervenções da Oficina da Migração foram acompanhadas de perto pela secretária da Assistência Social, Simone Ferrari. Ela destacou a importância de eventos como este. “O volume que Toledo está recebendo, nos últimos tempos, de população migrante de vários países, as dificuldades linguísticas e também a dificuldade que as pessoas possuem em acessar os serviços, sejam eles na saúde, na educação, na assistência, previdência, trabalho, sistema econômico, pela dificuldade de documentação dessas pessoas, tudo isso compõem um cenário desafiador”, pontua a secretária. 

Algumas destas questões balizaram o debate da articulação, como o serviço público pode se organizar para poder atender melhor e com qualidade a essas pessoas nas suas especificidades e nas suas dificuldades pessoais cotidianas. 

“As secretarias estão apontando algumas propostas, entre elas, materiais de comunicação em várias línguas para poder distribuir a essa população, para facilitar a comunicação, pois o principal dificultador hoje é a língua, além da organização dos serviços diante da demanda expressiva que está ocorrendo”, informou Simone Ferrari

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