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EDUCAÇÃO

Semana da Matemática discute o papel do professor e da escola em Cascavel

O curso de Matemática da Universidade Paranaense – Unipar - realizou com sucesso sua 11ª Semana Acadêmica, sob a temática ‘O professor de matemática, a escola e o ensino’. O evento possibilitou a troca de experiências e de exemplos de metodologias eficientes para o ensino-aprendizagem. Na palestra de abertura, a professora doutora do mestrado em Educação da Unioeste, Dulce Maria Strieder, focou o papel e os problemas da escola contemporânea, frisando, ainda, conceitos de cultura científica, monoculturalismo e interculturalismo.

14/12/2011 - 11:58


Também convidada para palestrar, a professora da Rede Estadual de ensino, de Ponta Grossa, Marta Schastai, afirmou que ser alfabetizado em Matemática não se refere somente à compreensão do que se lê e se escreve, mas também ao que se entende das primeiras noções aritméticas, geométricas, de álgebra e outras formas.
De Laranjeiras do Sul, foi convidada a técnica da pasta de Física do Núcleo de Educação, professora Edith Teckio, que compartilhou sua experiência de dez anos com alunos de 8ª série. Nas aulas, para recapitular a geometria, a professora trabalhava com a criação de maquetes e conta que o resultado é positivo. “No ensino fundamental o aluno precisa conhecer fundamentos básicos que permitam ler e interpretar tabelas e se apropriar da Matemática que precisa conhecer no ensino médio, como plano espacial, área, volume”.
‘Tendências e Desafios em Educação Matemática’ foi outro tema que despertou o interesse. A professora Rosana Luvezute Kripka, da Universidade de Passo Fundo, atentou para os problemas enfrentados pelos educadores, como a violência social em sala de aula e lembrou desafios, como o de potencializar inteligências, criar uma cultura de paz, renovar a prática docente diariamente, usar novas pesquisas e ensinar de forma contextualizada.
Em sua fala, trouxe a importância de conhecer os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), que indicam objetivos e fundamentos do ensino-aprendizagem, o desenvolvimento de projetos multidisciplinares que permitem correlacionar o cotidiano e áreas afins. Ela explica que os PCNs possibilitam a apropriação de conceitos necessários para transformar o meio e a sociedade, formar cidadãos competentes e hábeis, ensinando por meio da intervenção entre as áreas do conhecimento.
“O conhecimento se dá através do diálogo informativo, instrutivo e afetivo, da troca entre professor e aluno”, afirma Rosana. A diretora da Unidade, professora Débora Venturin, prestigiou a abertura, conduzida pela coordenadora, professora Marivane Martin.

Da Assessoria

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