A justificativa dos prefeitos, entre eles o presidente da Amop, Eliezer Fontana (PP), de Corbélia, e de Toledo, José Carlos Schiavinato (PP), é de que o Aeroporto Regional pode ser construído de forma mais modesta, distante da proposta original que previa a instalação de uma base aérea militar. Com isso, a extensão da pista também diminuiria de 3,6 mil para 2,4 mil metros.
No entanto, líderes políticos, entre eles o deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB), acreditam que a redução da área não trará benefícios em médio e longo prazos. “O Aeroporto de Maringá, no Norte do Estado, precisa ser expandido, mas se depara com a falta de terrenos e na supervalorização de áreas vizinhas, já que aeroportos são vetores de desenvolvimento e carregam consigo uma vasta cadeia produtiva, que vai de rede hoteleira a shopping-centers.
O impasse foi levantado na manhã desta sexta-feira (2/3) durante assembleia da Amop e o diálogo prevaleceu: prefeitos admitem a desapropriação de uma área maior, de algo em torno de 120 alqueires. Essa área extra servia como uma espécie de reserva para uma futura ampliação e enquanto isso não acontecesse, poderia ser aproveitada, por exemplo para o plantio de soja em regime de arrendamento.
De acordo com Alfredo Kaefer, a construção do Aeroporto Regional demandaria hoje recursos de aproximadamente R$ 100 milhões. Ao todo, da elaboração do projeto à entrega das obras, pode levar mais de uma década. O deputado disse o problema maior é devido à proibição da legislação brasileira de construir aeroportos privados, o que inibe e limita investimentos de grandes empresas. “Por isso, é importante iniciar logo”, destacou Schiavinato.
Da Assessoria