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DESENVOLVIMENTO

Consenso marca discussão da desapropriação do aeroporto

Prestes a ter a área desapropriada pelo governo do estado, o futuro Aeroporto Regional do Oeste pode ter as dimensões previstas de 170 alqueires reduzidas para 60, caso prevaleça proposta feita semana passada por prefeitos da região ao secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, em baratear o custo do empreendimento e garantir recursos para este fim ainda este ano.

03/03/2012 - 13:23


A justificativa dos prefeitos, entre eles o presidente da Amop, Eliezer Fontana (PP), de Corbélia, e de Toledo, José Carlos Schiavinato (PP), é de que o Aeroporto Regional pode ser construído de forma mais modesta, distante da proposta original que previa a instalação de uma base aérea militar. Com isso, a extensão da pista também diminuiria de 3,6 mil para 2,4 mil metros.

No entanto, líderes políticos, entre eles o deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB), acreditam que a redução da área não trará benefícios em médio e longo prazos. “O Aeroporto de Maringá, no Norte do Estado, precisa ser expandido, mas se depara com a falta de terrenos e na supervalorização de áreas vizinhas, já que aeroportos são vetores de desenvolvimento e carregam consigo uma vasta cadeia produtiva, que vai de rede hoteleira a shopping-centers.
O impasse foi levantado na manhã desta sexta-feira (2/3) durante assembleia da Amop e o diálogo prevaleceu: prefeitos admitem a desapropriação de uma área maior, de algo em torno de 120 alqueires. Essa área extra servia como uma espécie de reserva para uma futura ampliação e enquanto isso não acontecesse, poderia ser aproveitada, por exemplo para o plantio de soja em regime de arrendamento.
De acordo com Alfredo Kaefer, a construção do Aeroporto Regional demandaria hoje recursos de aproximadamente R$ 100 milhões. Ao todo, da elaboração do projeto à entrega das obras, pode levar mais de uma década. O deputado disse o problema maior é devido à proibição da legislação brasileira de construir aeroportos privados, o que inibe e limita investimentos de grandes empresas. “Por isso, é importante iniciar logo”, destacou Schiavinato. 
 
Da Assessoria

 

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