As discussões ocorrem uma semana depois de vir à tona a informação de que dois enfermeiros uruguaios provocaram as mortes de 15 pacientes, em dois hospitais, vinculados à Associação Espanhola. Os enfermeiros disseram que sedavam os pacientes até a morte para evitar o sofrimento deles. Mas a Justiça informou que alguns dos pacientes mortos haviam recebido alta médica.
No seminário em Assunção, a discussão se concentra sobre as propostas para aperfeiçoar o atendimento aos pacientes. A proposta é humanizar o tratamento na América Latina e torná-lo mais completo.
As discussões contam com representantes da Argentina, da Bolívia, do Brasil, do Chile, da Colômbia, de Cuba, do Equador, de El Salvador, da Guatemala, do México, da Nicarágua, do Peru, da República Dominicana e do Uruguai, além da Opas.
O médico e representante da Opas Ruben Torres defendeu a adoção da chamada “medicina holística”, que se baseia na observação completa sobre a doença – físico, psicológico e social – para fechar um diagnóstico e prescrever o tratamento. Segundo Torres, é necessário aperfeiçoar a formação profissional dos que atuam na área de saúde em toda região.