Na ocasião, além dos presidentes dos Conselhos, a secretária Municipal de Assistência Social, Iris Scuizziato, apresentou dados recém levantados dos atendimentos realizados por meio dos programas e pelas políticas públicas de todas as esferas, Municipal, Estadual e Federal em Toledo. Como os Conselhos são entidades não governamentais e de caráter deliberativos, são deles que partem boa parte das indicações de projetos e programas necessários para o atendimento de cada setor.
Para o presidente do CMDCA, Lineu Wutzke, o ano foi de intenso trabalho, mas principalmente conquistas como o fervoroso debate e medidas práticas para o enfrentamento à drogadição e como consequência a diminuição do elevado número de crimes envolvendo jovens e adolescentes no município. “Não temos estas estatísticas exatas em mãos, mas sabemos que o número de assassinatos neste ano diminuiu muito na cidade e certamente parte disso está ligado às ações do Conselho e do envolvimento da sociedade”, avaliou.
Para a presidente do CMAS, Maria Inês Mânica, mais do que criar políticas públicas, é necessário identificar outros fatores como as condições em que as pessoas a serem beneficiadas vivem e proporcionar medidas que as insiram no mercado de trabalho, às qualifiquem profissionalmente e de valorização humana. “Vivemos um período novo de programas sociais no país, mas sabemos que as pessoas não devem receber estes incentivos de forma permanente, elas precisam ter condições e ter a vontade de passar por um processo de qualificação para deixar esta condição de auxilio (...) a mudança da mentalidade entre assistencialismo e assistência social não é uma tarefa fácil”, destacou.
Para o presidente do CMDPI, pastor Edgar Ravache, está cada vez mais perceptível que a população tem envelhecido mais aceleradamente do que as taxas de fecundidade. Segundo ele, isso exige políticas publicas de amparo à pessoa idosa. Ele elogia o trabalho que vem sendo feito pelos Centros de Revitalização, lembra que em Toledo mais de oito mil idosos participam dos 41 clubes e associações segmentados e que um intenso trabalho de aproximação de pelo menos outros quatro mil idosos já vem sendo feito na cidade. “Quase 10% da população toledana têm 60 anos ou mais e temos visto uma terceira idade cheia de jovialidade e juventude, para nós isso é muito positivo e estimulante”, reforçou.
As atividades dos Conselhos serão retomadas em 2011 com reuniões ordinárias mensais e outras atividades descentralizadas.