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SAÚDE

Projeto de plantas medicinais recebe verba do Ministério da Saúde

A experiência desenvolvida na região Oeste do Paraná para a formação de um Arranjo Produtivo Local de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos recebeu reconhecimento nacional, em duas oportunidades, nas últimas semanas. A experiência é desenvolvida por várias entidades que trabalham em parceria para consolidar a produção de espécies medicinais e medicamentos derivados.

04/07/2012 - 13:23


As ações resultaram em uma proposta enviada pela Secretaria Municipal de Saúde de Toledo ao Ministério da Saúde, através do edital “Seleção de Propostas de Arranjos Produtivos Locais no Âmbito do SUS, conforme a Política e o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos”.
A proposta foi aprovada e o município receberá R$ 600 mil em ações de capacitação de profissionais de saúde, produção de plantas medicinais e desenvolvimento tecnológico de medicamentos fitoterápicos. Além de Toledo, os municípios de Pato Bragado e Foz do Iguaçu foram contemplados no mesmo edital.
“Nós encaminhamos o projeto ao Ministério da Saúde, que foi aprovado. Estamos muito felizes porque somente 12 municípios do país receberam este recurso”, afirmou a diretora de Farmácia da Secretaria de Saúde de Toledo, Adriane Monteiro Santana.
O objetivo do projeto, conforme explicou o professor da Universidade Paranaense (Unipar), campus de Toledo, Euclides Lara Cardozo Junior, é estruturar um arranjo produtivo de plantas medicinais e fitoterápicos. “Vamos organizar entidades, associações, cooperativas e produtores que trabalham com plantas medicinais e inseri-las como alternativa terapêutica no Sistema Único de Saúde (SUS)”, completou.
O Ministério da Saúde irá apoiar atividades para consolidar uma cadeia de produção de medicamentos fitoterápicos na região, tendo como foco a inserção da Fitoterapia na Assistência Farmacêutica Municipal, através da Farmácia Escola. Como resultado prático deste projeto, conforme explanou o professor, a população usuária do SUS terá acesso a medicamentos fitoterápicos de qualidade, produzidos na região através das entidades parceiras do projeto e distribuídos com a orientação dos profissionais da Farmácia Escola. Além disso, será incentivada a produção de plantas medicinais por agricultores familiares e a transformação da matéria prima em medicamentos por laboratórios da região, consolidando a produção de medicamentos fitoterápicos a partir de espécies cultivadas localmente.
O projeto sob o título: “Implantação de Produtos e Serviços de Fitoterapia e Plantas Medicinais no Sistema Único de Saúde no Município de Toledo” será desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde, através de parceria com o curso de Farmácia da Universidade Paranaense (Unipar), campus de Toledo; Cooperativa Gran Lago de Agricultores Orgânicos, de Vera Cruz do Oeste; Sustentec Produtores Associados, de Pato Bragado; Laboratório Yanten de Medianeira; Herbarium Laboratório Botânico de Curitiba; e Itaipu Binacional, de Foz do Iguaçu. Além das entidades, o projeto também contará com o apoio do Ministério da Saúde e da Fiocruz.
O projeto terá a duração de 18 meses e os medicamentos, que já são validados e registrados pelo Ministério da Saúde, serão distribuídos através do SUS, por meio de receita médica.

Rio+20
A experiência da cadeia produtiva de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos da Região Oeste do Paraná foi demonstrada durante a reunião Rio+20, como exemplo de projeto sustentável de produção de medicamentos pelo Governo Brasileiro, através do Ministério da Saúde. Entre os dias 12 e 23 de junho o professor Euclides Lara Cardozo Junior e sua equipe demonstraram os benefícios da Cadeia Produtiva de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos no stand do Ministério da Saúde. Nesta oportunidade, demonstrou-se o potencial deste projeto na preservação da biodiversidade das espécies medicinais nativas, na geração de renda para a agricultura familiar e no desenvolvimento tecnológico de produção de medicamentos. “Todos estes aspectos somam-se às possibilidades de produção de medicamentos seguros para a população brasileira usuária do sistema público de saúde. Devido a estas características a experiência desenvolvida regionalmente teve a oportunidade de ser vista por pessoas de todo o mundo que se preocupam com a sustentabilidade do planeta”, finalizou o professor.

Da Assessoria - Toledo

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