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SAÚDE

Dengue: casos continuam crescendo em Toledo

O boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (23) aponta um crescimento de 34,94%
23/02/2024 - 20:44
Por Assessoria


Apesar dos esforços da administração municipal e entidades parceiras, a dengue em Toledo continua avançando. O boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (23) aponta um crescimento de 34,94%, saltando dos 601 da semana passada para 811, com 768 notificações ainda aguardando resultado. A região com maior incidência são os Jardins Europa e América concentrando 42,17% dos casos, totalizando 342 confirmações. 

De acordo com a secretária de Saúde, Gabriela Kucharski, esse aumento é compatível com a situação observada nas unidades de urgência e emergência do município. “Estamos com bastante procura de pessoas que apresentam sintomas e isso acaba se refletindo nos dados oficiais”, explica Gabriela, reforçando que Toledo já tem decretado situação de emergência por conta da dengue desde a semana passada. 

Ação - A Prefeitura de Toledo organizou, juntamente com diversas entidades parceiras, uma caminhada de conscientização. A concentração acontece no Terminal Rodoviário Alcido Leonardi e passará pelo comércio da Rua Barão do Rio Branco levando informações sobre a necessidade de combater o mosquito Aedes aegypti

Combate - Para tentar conter o avanço da doença, a Prefeitura de Toledo tem realizado diversas ações, como Ecopontos Itinerantes, o último na região do Jardim Bressan e Cezar Park, intensificado campanhas de conscientização, averiguando imóveis denunciados, entre outros trabalhos. A preocupação, de acordo com a diretora de Vigilância em Saúde, Juliana Beux Konno, é que tradicionalmente, a explosão de casos acontece nos meses de março e abril.

“Estamos com nossos agentes de combate às endemias trabalhando de forma contínua para tentar diminuir o contágio. A gente pede para que as pessoas façam seu dever de casa, conferindo seus quintais”, disse. Juliana ainda reforçou que os principais problemas estão em imóveis particulares e fechados. “Em terrenos baldios, os agentes conseguem adentrar com facilidade. Os maiores problemas seguem onde não é possível o acesso”, destacou.

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