“O reajuste é necessário. Há nove anos que não se faz um reajuste diretamente na bomba de combustíveis, mas a nossa preocupação com a inflação é também permanente. Então, temos que pesar de um lado a necessidade de fazer [o reajuste] e do outro a preocupação com o processo inflacionário”, disse antes de participar da cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres Naturais.
Lobão declarou que o governo quer postergar o reajuste na gasolina mas, segundo ele, “a necessidade é tão grande que o governo pode vir a ceder diante da necessidade”. O ministro explicou que esse seria o instrumento para reverter o prejuízo de R$ 1,3 bilhão da Petrobras no segundo trimestre deste ano, anunciado no último dia 3. “Não vislumbramos nenhum instrumento que socorra a Petrobras senão o aumento.”
Questionado sobre possível percentual de aumento no preço do combustível, o ministro não quis fazer estimativas. “Esta avaliação vem sendo feita pelos ministérios da Fazenda e de Minas e Energia para se chegar primeiro num número e, segundo, na decisão, que não está tomada”, explicou.
Da Agência Brasil
ECONOMIA
Aumento do preço da gasolina é possível este ano, afirma Lobão
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quarta-feira (08) que o reajuste do preço da gasolina é uma possibilidade este ano, porém a decisão ainda está em estudo pelo governo. Ele argumentou, no entanto, que apesar da preocupação com a inflação, pode ser preciso aumentar o preço do combustível.
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