Atualmente, o Paraná já possui o maior salário mínimo estadual do Brasil. A Fiep, por princípio, defende a livre negociação entre empresários e trabalhadores, levando em conta as características específicas de cada categoria profissional e as peculiaridades das diferentes regiões paranaenses.
A Federação entende ainda não ser papel do Estado interferir na relação entre empregadores e empregados. Tal interferência, ao estabelecer marcos referenciais distantes das realidades setoriais e regionais, influencia nas negociações coletivas, constrangendo a liberdade de diálogo entre sindicatos empresariais e de trabalhadores.
Apesar de repudiar qualquer interferência que crie condicionantes para as negociações salariais, a Fiep não ignora a existência do piso regional. Portanto, defende que o reajuste não ultrapasse o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do período. Desta forma, entende que serão amenizados os efeitos danosos que o salário mínimo regional pode causar na economia paranaense.
Da Assessoria