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CULTURA

Cinema na Curva do Rio revela talentos em Toledo

Eles talvez nunca sonharam em ser cineastas, são trabalhadores da cultura, da saúde, da educação, esporte, juventude, do desenvolvimento econômico, da comunicação e da assistência social, mas nos três dias de oficina de cinema, experimentaram a magia da sétima arte e fizeram bonito, produziram os curtas: Memórias, O Céu em Nós e Copa do Mundo, sucesso absoluto nas redes sociais.

12/05/2014 - 21:15


Durante todo o final de semana, dias 09, 10 e 11, trabalhadores de diversas secretarias da prefeitura de Toledo, envolvidas com o projeto Encontros e Caminhos, do programa Cultivando Água Boa (CAB), da Itaipu Binacional, Expedição Rio Toledo, se reuniram para participar de uma oficina de cinema. O Projeto Cinema na Curva do Rio visa ensinar os jovens a produzir curtas metragens e vídeos para divulgar tudo o que está e será feito durante todo o programa CAB, que vai até 05 de maio, dia Mundial do Meio Ambiente. Para ministrar a oficina, vieram acadêmicos e professores do curso de Cinema e Audiovisual, da Universidade Internacional Latino Americana (Unila), de Foz do Iguaçu.

Camilo Ortiz, estudante do terceiro ano de Cinema da Unila e participante do Projeto de Cinema na Curva do Rio, esteve presente em Toledo durante a oficina e contou estar feliz por participar desse projeto, afirmando que todos os participantes tem uma ótima energia, e que ele também aprendeu com todos. “Estamos criando idealizadores, criando pessoas com gosto pelo audiovisual. Estamos agora em Toledo compartilhando experiências com a oficina, conceitos básicos de cinema, fotografia, som, para que eles possam produzir vídeos, transmitir e mostrar para o mundo as suas ideias”.

A ideia da oficina é que todos aprendam a fazer um vídeo para mostrar suas ideias e divulgar o que está sendo feito durante todo o Encontros e Caminhos, CAB. “Essa oportunidade de participar da oficina de cinema, ela vem muito ao encontro da proposta da Prefeitura de Toledo, porque nós temos a ideai de realizar um Festival de Curta Metragem, no mês de agosto e setembro, e essa primeira experiência de pessoas totalmente leigas com as linguagens cinematográficas e as experiências em comunicação que proporcionaram foram muito boas. Foi um espaço de criatividade, que tenho certeza absoluta que vai resultar em multiplicadores para que nós possamos realizar o Festival de Curta Metragem no final do ano aqui em Toledo”, afirmou a secretária de Comunicação e coordenadora do Expedição Rio Toledo, Rosselane Giordani.

Camila Andrade, uma das participantes da oficina, contou que a experiência foi muito boa. “Foi muito bacana poder participar, já que quem estava ministrando eram estudantes de cinema da Unila, que tem bastante conhecimento e puderam repassar um pouco pra gente”. Além disso, Camila ainda comentou que como a oficina aconteceu no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), no Jardim Europa, todos os participantes puderam ter um contato maior com toda a comunidade.

Segundo Francieli Rebelatto, professora do curso de Cinema e Audiovisual da Unila, essa oficina foi a primeira das várias que eles pretendem realizar. Além disso, a intenção é mostrar para os participantes as diversas formas de se fazer cinema. “Nossa intenção é compartilhar com a região o que é o fazer cinematográfico e audiovisual, e como nós podemos estar contando as nossas histórias. Tanto as verdadeiras e reais, quanto às lendas, enfim, tudo o que movimenta o imaginário da população local e regional, e descobrindo essas inúmeras formas de se contar e de mostrar uma história”.

A intenção é buscar um ponto em comum e fortalecer esse ponto de produção audiovisual e cinema em toda a região do oeste do Paraná, contou Pawel Wiecheteck, assessor de Comunicação do Programa Cultivando Água Boa, da Itaipu Binacional. “A ideia é formar uma rede de pessoas que estejam dispostas a trabalhar com cinema e audiovisual e serem multiplicadoras do que é fazer cinema e audiovisual, que pode ser uma ferramenta para contar a história de cada lugar, enfim é também uma poderosa ferramenta de mudança. O Cultivando Água Boa está apoiando no que pode, para que isso avance e se fortaleça”, finalizou.

Para a chefe de gabinete Selma Becker a oficina foi uma vivência única. “Nossos oficineiros tiveram a oportunidade não só de aprender a linguagem cinematográfica, mas fazer dela um instrumento das políticas públicas e, mais, comprovar que a intersetoriedade destas políticas é o caminho. Eles poderão multiplicar este conhecimento com o público de cada e com todas as secretarias, e isto tudo terá conexão com o Festival de Curta, que será lançado em agosto e realizado em setembro, na Primavera, onde o público alvo, das políticas públicas, terá a oportunidade de aprender a fazer cinema, pensando nas políticas públicas”.

Como resultado da oficina os integrantes produziram três curtas: Memórias, O Céu em Nós e a Copa do Mundo, mostrados em primeira mão, pela Casa de Notícias na Fanpage, confira.

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