Segundo a enfermeira coordenadora, Josiane Monteiro Ribeiro, o Protocolo é uma ferramenta para auxiliar a avaliação da gravidade e do risco de agravamento. “Ele conta com uma metodologia científica que confere a classificação de risco para os pacientes que buscam atendimento em uma unidade de saúde”. Com isso, cada pessoa será encaminhada ao médico no tempo adequado, variando de acordo com seu estado clínico. “Este método aumenta as chances de salvar vidas”, ressaltou.
O Sistema de Triagem de Manchester realiza a classificação de risco dos pacientes por meio de cores. “O enfermeiro classificar está capacitado para classificar este risco de acordo com 52 fluxogramas colocados a sua disposição para a classificação da gravidade. Os fluxogramas estão agrupados de forma a identificar sinais, sintomas ou síndromes que habitualmente motivam a ida do paciente a uma unidade de saúde”, conforme informou a secretária de Saúde, Denise Campos.
Cada cor de classificação determina um tempo máximo para o atendimento ao paciente, de forma a não comprometer a sua saúde. Quanto ao significado das cores, o paciente classificado como vermelho (emergente) deve ser atendido de imediato. “Ou seja, tempo zero. As demais cores laranja (muito urgente), amarelo (urgente), verde (pouco urgente) e azul (não urgente) devem ser atendidas em tempo máximo de 10 minutos, 60 minutos, 120 minutos e 240 minutos respectivamente”, explicou Denise.
Como funciona
A recepção iniciará o atendimento ao paciente, agendando o mesmo para o enfermeiro classificador. “Esse agendamento deve ocorrer em até dez minutos após a chegada do paciente. Após a identificação da prioridade de atendimento, baseada na situação clínica apresentada e não na ordem de chegada, o paciente será encaminhado à sala de espera”, explicou a secretária ao lembrar que, posteriormente a pré-consulta aferirá os sinais vitais, disponibilizando o usuário ao atendimento médico, estabelecendo desta forma o fluxo de atendimento.
Prioridade
Alguns grupos de pacientes com situações especiais, como idosos, deficientes físicos, deficientes mentais, acamados, pacientes com dificuldade de locomoção, gestantes, providos de liberdade, devem ser priorizados dentro da cada grupo da classificação de risco, respeitando a situação clínica dos outros pacientes que aguardam atendimento.
Divulgação
Para melhor compreensão, a população será informada por meio da confecção de folders, banners, assim como, pela produção de material jornalístico da Secretaria de Comunicação Social de Toledo, que será disponibilizado à imprensa.
Da Assessoria