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GERAL

Iniciada instalação do anel de fibra ótica do Programa Cidades Digitais

Esta estrutura permitirá a criação de uma rede de banda larga para que órgãos de governo, instituições públicas e cidadãos possam ter acesso à internet de forma rápida e gratuita

15/05/2014 - 08:56


Selecionado entre 80 municípios brasileiros para a implantação do Programa Cidades Digitais, do Governo Federal, Toledo iniciou, na terça-feira (13), a instalação dos cabos de fibra ótica para a transmissão do sinal. A rede formará um anel de 14 quilômetros interligando 22 órgãos públicos do Governo Municipal e disponibilizará quatro pontos de acesso gratuito à internet sem fio para população.

Os trabalhos começaram na Secretaria Municipal de Segurança e Trânsito (SMST) e na quarta-feira (14) os cabos já chegavam ao Núcleo Integrado de Saúde Doutor Jorge Nunes (NIS/Mini Hospital). A previsão é que esta etapa seja concluída em dez dias. A partir do término desta ação, começa a instalação dos equipamentos que receberão o sinal ótico. “Acreditamos que todo o anel funcione em trinta dias”, informou o diretor de Informática da Prefeitura, Robson Vozniaki. Esta estrutura permitirá a criação de uma rede de banda larga para que órgãos de governo, instituições públicas e cidadãos possam ter acesso à internet de forma rápida e gratuita.

Os demais procedimentos, segundo a analista de sistemas da Prefeitura, Elizabeth Balcewicz, já foram acertados para a implantação do ‘Cidades Digitais’ que, de acordo a servidora, vai permitir que os cidadãos acessem os mais diversos tipos de conteúdo existentes na internet, desde sites de busca, fóruns de discussão até redes sociais, programas de bate-papo, sites de vídeo-streaming e outros. “Com estas ações iremos promover a inclusão digital e fortalecer a inclusão social”. Outro ponto destacado por Elizabeth é a modernização que o programa trará para a Administração Municipal agilizando as ações governamentais. “Alguns dos serviços tangem a gestão da Educação, como o controle de matrículas e ensino à distância, gestão do sistema de Saúde e telemedicina e comunicações unificadas por parte das secretarias”, explicou.

O prefeito Beto Lunitti destacou que o ‘Cidades Digitais’ vem ao encontro da proposta do Governo de desenvolver ações que promovam a cidadania. “Esse projeto vai oferecer mais serviços públicos à população e ao mesmo tempo trabalhar no sentido de democratizar o acesso à informação. Nosso foco de trabalho é a cidadania e a inclusão social, e o projeto será mais uma ferramenta a serviço desse objetivo maior”, enfatizou.

Entre os pontos de acesso ao governo, estão escolas municipais, Secretarias de Saúde, Educação, Cultura, Fazenda, Segurança e Trânsito e Assistência Social e Proteção à Familia, além do Terminal Rodoviário Alcido Leonardi. O projeto contempla também quatro pontos de acesso público localizados na Praça Willy Barth, Parque Ecológico Diva Paim Barth, Ginásio de Esportes Alcides Pan e Centro Cultural Ondy Niederauer, onde a população terá os serviços de internet grátis por rede sem fio.

Economia

A implantação do ‘Cidades Digitais’, de acordo com as informações repassadas pelo diretor Robson Vozniaki, trará uma economia significativa aos cofres públicos. Também proporcionará a ampliação dos projetos de acesso gratuito à internet para os cidadãos. “Vamos gerar uma economia de aproximadamente R$ 400 mil/ano, já que hoje precisamos custear a rede que atende prédios públicos, como escolas e secretarias municipais, que hoje funcionam fora do Paço Municipal”, explicou. O diretor ainda comentou que Toledo ficou entre os 80 municípios selecionados no Brasil para a implantação do projeto piloto. “Outro diferencial é que somos a única cidade que ultrapassa os 50 mil habitantes incluída no ‘Cidades Digitais’”.

Uso dos postes da rede elétrica

O cabeamento utiliza os postes da rede de energia elétrica e uma das questões que atrasou o processo de implantação do anel de fibra ótica em Toledo foi à negociação com a Companhia Elétrica do Paraná (Copel) para o uso destas estruturas. “Teremos que pagar o aluguel e os custos extrapolavam os valores praticados com outras empresas privadas que também fazem uso de postes”, comentou Robson Vozniaki. A taxa proposta pela Copel para a utilização de cada poste que iria compor a rede de fibra ótica era de R$ 18,72/mês. Após as negociações, o custo chegou a R$ 4,29 para o uso de postes na região II, seguindo a divisão da Companhia Elétrica, onde serão usadas 33 estruturas, e R$ 3,67 para os da região III, com a utilização de 378 postes, permitindo a criação de uma rede de banda larga para que órgãos de governo, instituições públicas e cidadãos possam ter acesso à internet gratuito.

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