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SAÚDE

Classificação de risco é implantada no Mini Hospital

Nesta segunda-feira (19) o Núcleo Integrado de Saúde Doutor Jorge Nunes, o Mini Hospital, iniciou os atendimentos por meio do sistema de classificação de risco, orientado pelo Protocolo de Manchester. O objetivo do Governo Municipal, através da Secretaria de Saúde, é qualificar a saúde pública no município. Apesar da grande movimentação, típica das segundas-feiras, a população se mostrou receptiva ao novo modelo.

19/05/2014 - 21:12


A diretora do Mini Hospital, Ieda Gresele, lembrou que durante os primeiros dias ainda poderão ocorrer dificuldades devido à adaptação, mas que a melhora já é perceptível. “Os profissionais tiveram dois meses de capacitação, mas agora estamos falando da prática, e os médicos, por exemplo, precisam manusear um novo sistema que necessita que tudo seja colocado on line”. Em contrapartida, Ieda ressaltou o bom fluxo. “Está fluindo bem e já conseguimos constatar quais são os principais tipos de atendimentos que chegam ao Mini Hospital, além do esforço de cada profissional e da colaboração da população”.

 Josiane Alves, por exemplo, foi até o Mini Hospital devido a dores no pé, que acidentou dias atrás. “Não tinha me incomodado até então e como começou a doer resolvi vir até o Mini”. Segundo ela, que foi classificada com a cor verde (até duas horas de espera), o novo sistema é positivo. “Acho melhor porque atende conforme a urgência das pessoas, o que é importante, mas não agrada todo mundo. Acho que falta a adaptação do povo para entender melhor”.

Opinião compartilhada por Maria Eduarda Gomes Correia, que foi classificada com a cor amarela (até 60 minutos de espera). “É melhor, estou dentro do tempo estipulado para o atendimento”. As correções e melhorias, segundo a secretária de Saúde, Denise Campos, já estão sendo pensadas. “Estive hoje com a Ieda visitando cada consultório do Mini Hospital para conferir o andamento e acredito que em breve conseguiremos atender perfeitamente dentro do sistema”, explicou.

 Protocolo de Manchester

Segundo a enfermeira coordenadora, Josiane Monteiro Ribeiro, o Protocolo é uma ferramenta para auxiliar a avaliação da gravidade e do risco de agravamento. “Ele conta com uma metodologia científica que confere a classificação de risco para os pacientes que buscam atendimento em uma unidade de saúde”. Com isso, cada pessoa será encaminhada ao médico no tempo adequado, variando de acordo com seu estado clínico. “Este método aumenta as chances de salvar vidas”, ressaltou.

O Sistema de Triagem de Manchester realiza a classificação de risco dos pacientes por meio de cores. “O enfermeiro classificador está capacitado para classificar este risco de acordo com 52 fluxogramas colocados a sua disposição para a classificação da gravidade. Os fluxogramas estão agrupados de forma a identificar sinais, sintomas ou síndromes que habitualmente motivam a ida do paciente a uma unidade de saúde”, conforme informou a secretária de Saúde, Denise Campos.

Cada cor de classificação determina um tempo máximo para o atendimento ao paciente, de forma a não comprometer a sua saúde. Quanto ao significado das cores, o paciente classificado como vermelho (emergente) deve ser atendido de imediato. “Ou seja, tempo zero. As demais cores laranja (muito urgente), amarelo (urgente), verde (pouco urgente) e azul (não urgente) devem ser atendidas em tempo máximo de 10 minutos, 60 minutos, 120 minutos e 240 minutos respectivamente”, explicou Denise.

 A Unidade de Pronto Atendimento (UPA), também contará com o novo modelo de atendimento à população.

 Como funciona

 A recepção iniciará o atendimento ao paciente, agendando o mesmo para o enfermeiro classificador. “Esse agendamento deve ocorrer em até dez minutos após a chegada do paciente. Após a identificação da prioridade de atendimento, baseada na situação clínica apresentada e não na ordem de chegada, o paciente será encaminhado à sala de espera”, explicou a secretária ao lembrar que, posteriormente a pré-consulta aferirá os sinais vitais, disponibilizando o usuário ao atendimento médico, estabelecendo desta forma o fluxo de atendimento. 

Prioridade

Alguns grupos de pacientes com situações especiais, como idosos, deficientes físicos, deficientes mentais, acamados, pacientes com dificuldade de locomoção, gestantes, providos de liberdade, devem ser priorizados dentro da cada grupo da classificação de risco, respeitando a situação clínica dos outros pacientes que aguardam atendimento.

Da Assessoria

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