A diretora de Vigilância em Saúde, Clarice Terezinha Escher, informou que no mês de maio foi localizada em um destes depositos uma caixa coletora de descartes hospitalares com seringas e ampolas de remédio usadas. “Havia no recipiente perfurocortantes como agulhas utilizadas por pacientes dependentes de insulina. Estes materiais são encontrados com frequência em meio aos resíduos domiciliares, caracterizados como comuns”.
Clarice ainda destacou que os riscos ambientais envolvem a contaminação do solo e da água, uma vez que no Brasil mais de 50% do lixo tem como disposição final os aterros sanitários ou ‘lixões’. Já os riscos sociais envolvem acidentes com os resíduos perfurocortantes pelos trabalhadores que fazem a separação ou a coleta residencial. “O risco de acidentes com agulhas e a eventual presença de microorganismos patogênicos podem ser responsáveis por doenças como a AIDS, a Hepatite B, Hepatite C, entre outras. É um problema para quem precisa, no dia a dia, manusear materiais o lixo reciclável ou o doméstico”.
A responsável pela Vigilância em Saúde também informou que quando possível os materiais são recolhidos pelos técnicos que dão a devida destinação para os materiais. “As pessoas que necessitam desse material, como pacientes diabéticos, podem armazenar as agulhas e seringas em locais adequados ou até mesmo em garrafas de plástico e levar até a Unidade Básicas de Saúde (UBS) mais próxima para efetuarem a destinação correta”, concluiu.