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GERAL

Desenvolvimento socioeconômico de Toledo, em 2011, se manteve alto e moderado, mas o indicador emprego e renda, foi menor do que em 2005, diz IFDM

O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM), publicado nesta quarta-feira (4), baseado nos números oficias de 2011, revela que, em Toledo, o emprego e renda, apesar de encontrar-se no patamar de alto desenvolvimento, sua pontuação em 2011 de 0,8228 estava abaixo do desempenho de 2005 (0,8779). Educação ficou com 0,8265 pontos – também no nível de alto desenvolvimento, já no indicador saúde o desempenho foi moderado com 0,775, mas acima da média nacional com 0,6975 pontos. O Índice foi criado em 2008 pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), e tem o objetivo de monitorar o desenvolvimento socioeconômico do país, avaliando as condições de Educação, Saúde, Emprego e Renda de todos os municípios brasileiros. O índice varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada cidade em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimento.

04/06/2014 - 22:19


Em Toledo, o IFDB consolidado, base 2011, atingiu nível de alto desenvolvimento. Entre os 5.565 municípios brasileiros, Toledo atingiu a posição 264 e entre os paranaenses o 19º com melhor desempenho no IFDM.

De 2005 a 2010 o IFDB de Toledo manteve-se com desenvolvimento moderado, em 2011 uma pequena reação e saiu dos 0,7893 em 2010 e atingiu 0,8089 inserindo-se na escala de alto desenvolvimento.

No IFDM - Emprego e Renda desde 2005 Toledo variou seu desempenho entre alto e moderado. Em 2008, por exemplo, obteve 0,8064, em 2009 decresceu e ficou com 0,7702 pontos, em 2010 reagiu e atingiu 0,7946 pontos. Em 2011 o indicador avança para 0,8228 – alto desenvolvimento, mas ainda abaixo do desempenho de 2005, quando atingiu 0,8779 pontos.

Com o indicador de 2011, emprego e renda de Toledo conquistou a 6ª posição no estado e 50ª no país como melhor desempenho, ficando a frente de Maringá com 0,8189 (58ª posição no Brasil e 8ª no Paraná), de Curitiba que obteve 0,8048 pontos (86ª posição no Brasil e 11ª no Paraná), e a frente também, de Londrina que fez 0,7823 pontos (155ª posição no Brasil e 15ª no Paraná).

A frente de Toledo no IFDM - Emprego e Renda 2011, ficou Medianeira com 0,8337 (31ª posição no Brasil e 1ª no Paraná), Pato Branco com 0,8324 pontos (34ª posição no Brasil e 2ª no Paraná), Cascavel 0,8317 (36ª posição no Brasil e 3ª no Paraná), Francisco Beltrão obteve, naquele ano, 0,8301 pontos (40ª posição no Brasil e 4ª no Paraná), e Campo Largo ficou com 0,8280 pontos (43ª posição no Brasil e 5ª no Paraná).

Se compararmos os municípios da Região Sul do país (PR, SC e RS), Toledo está no grupo que compreende 2,4% do total dos municípios do Sul que atingiram alto desenvolvimento (superior a 0,8 pontos) e se comparado ao contexto nacional, o município integra a fatia de 1,4 dos municípios brasileiros que atingiram mais de 0,8 pontos, ficando bem acima da média nacional que ficou em 0,4604 pontos, revelando uma disparidade muito grande entre os municípios brasileiros. O melhor desempenho em Emprego e Renda foi conquistado pelo município Ipojuca em Pernambuco com 0,8938 pontos e pior desempenho foi para Santa Quitéria do Maranhão com 0,0968.

No IFDM – Educação, em 2011 Toledo atingiu 0,8265 pontos ocupando a 1052ª posição no país e a 55ª no Paraná. Se comparado na Região Sul, Toledo junto com outros 358 municípios faz parte do grupo de 30,2% dos municípios do Sul que atingiram alto desenvolvimento. Do outro lado, 67,6% destes municípios obtiveram desenvolvimento moderado, ou seja, atingiram de 0,6 a 0,8 pontos. E 2,2% dos municípios da Região Sul tiveram baixo desenvolvimento, em educação, e tiveram nota entre zero e 0,4 pontos.

A média nacional do IFDM – Educação foi de 0,7206 e Toledo ficou acima desta média com 0,8266 pontos. O melhor desempenho nacional foi conquistado pelo município de Borá – SP com a nota máxima de 1 ponto e a mínima ficou com o município paraense chamado Bagre com 0,2744.

Na média histórica de Toledo desde 2005 a média em IFDM – Educação variou, mas entre 2010 e 2011 manteve o nível de alto desenvolvimento, com 0,8142 e 0,8265 respectivamente.

Entre o IFDM – Educação (0,8265), IFDM Emprego e Renda (0,8228) e o IFDM -  Saúde (0,7775), em 2011, foi a Saúde Toledo que obteve menor desempenho, ocupando a 1946ª posição no Brasil e 248ª no estado, o que segundo a Firjan, é desenvolvimento moderado.

A melhor nota em saúde no país foi conquistada pelo município de Trabiju – SP, com 0,9997 pontos e o pior desempenho foi para Jacareacanga – PA, com 0,1623 pontos. O IFDM -  Saúde (0,7775) de Toledo, em 2011 ficou acima da média nacional que foi 0,6975 pontos.

Nível de desenvolvimento ainda é desigual no país

Os níveis de desenvolvimento encontrados nos municípios brasileiros continuam dividindo o Brasil em dois. De um lado estão as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, que possuem 60% das cidades brasileiras e dominaram os 500 maiores IFDMs do país, com 98,6% de participação. Do outro estão as regiões Norte e Nordeste, que respondem por 40% das cidades brasileiras e predominaram entre as 500 posições mais baixas do ranking, com 94,4% de participação.

O resultado aponta que o número de óbitos mal definidos dos municípios menos desenvolvidos é três vezes pior e a taxa de internações evitáveis por ação da atenção básica é quase o dobro da observada nos municípios mais desenvolvidos. Em Educação, as taxas de abandono escolar entre os 500 maiores IFDMs são dignas de países desenvolvidos, menores do que 1%, e contrastam com as taxas dos 500 menores, seis vezes piores. Outro ponto que ressalta a desigualdade entre as regiões é o contraste do mercado de trabalho, onde há municípios capazes de empregar formalmente mais de 40% da sua população em idade ativa e outros que não chegam a um décimo.

Levando em consideração o ritmo de desenvolvimento registrado no país desde 2005, considera-se que o grupo dos 500 piores IFDMs está 13 anos atrasado em relação aos padrões de desenvolvimento encontrados nos municípios que ficaram no topo do ranking em 2011. De acordo com o estudo, essas cidades menos desenvolvidas ainda não chegaram ao século XXI.

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