A etapa de formação tratou sobre fatores que afetam a prioridade de atendimento dos pacientes, reclassificação, além do histórico do protocolo e materiais instrucionais. Segundo Gabriela, a formação de auditores é um processo fundamental para a aplicação do Protocolo de Manchester. “São profissionais que vão regulamentar e avaliar se o protocolo está sendo implantado da maneira correta, vão estabelecer fluxos, entre demais atividades”.
A instrutora lembrou ainda, que a partir da formação de auditores serão identificados instrutores. “Em um segundo processo de avaliação vamos identificar essas pessoas que podem ser possíveis formadores do protocolo. Se essas pessoas forem aprovadas no processo de avaliação, futuramente vão poder formar outros profissionais como classificadores, tanto médicos, como enfermeiros”, explicou.
Para a coordenadora de enfermagem do Núcleo Integrado de Saúde (NIS) Doutor Jorge Nunes, Josiane Monteiro Ribeiro, a etapa é importante para tirar dúvidas e garantir que a classificação de risco seja feita da maneira correta. “Já tivemos os 20 profissionais que participaram do curso e para continuarmos o processo precisamos dos auditores, isso é importante para garantir a qualidade e assertividade dos serviços”.
A secretária de Saúde, Denise Campos, destacou que o sistema de classificação de risco tem sido positivo para o município. “No início tivemos algumas dificuldades e até mesmo o receio de algumas pessoas, mas hoje já percebemos uma total adaptação e melhoria nos atendimentos. Como classificamos os pacientes antes do atendimento conseguimos constatar quais são os principais tipos de atendimentos que chegam ao NIS, o que nos auxilia a traçar ações de qualificação e melhoria”. O Protocolo de Manchester também deverá ser implantado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Doutor José Ivo Alves da Rocha, na Vila Becker.
Protocolo de Manchester
O Protocolo de Manchester serve para classificar o nível de risco de cada paciente. Quando este chega até a unidade de pronto atendimento ele passa por uma pré consulta, que vai analisar todos os sinais vitais e a partir disso, será classificado com uma cor. Existem várias cores que vão dizer a gravidade da situação. E segundo essa gravidade, para cada cor existe um tempo de atendimento. Isso é para aquele paciente que chega à unidade de pronto atendimento e que realmente está precisando seja atendido no momento em que chega.