Dor em diversas partes do corpo, como: ombros, costas, pernas, pés e cabeça. Quem já foi diagnosticado com Fibromialgia, convive com esta situação. Os portadores da doença, conforme explica Carlos Magro, médico reumatologista da Unimed Costa Oeste, sofrem uma alteração cerebral nos neurotransmissores que são responsáveis pela sensação de dor e por aliviá-las. “Devido a este desequilíbrio, a dor nas pessoas que tem Fibromialgia é maior”, explica.
Além disso, a doença apresenta crescimento no Brasil: segundo dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a doença afetava cerca de 2% da população em 2004. Já em 2013, a patologia atinge 10%, de acordo com a Associação Brasileira de Fibromiálgicos (Abrafibro).
Nas mulheres
A doença é também mais comum entre mulheres: um homem para cada dez mulheres no País sofrem da doença. “A maioria dos casos são nas mulheres acima de 25 anos”, complementa Magro.
O médico explica que a causa ainda é estudada, porém o histórico genético do paciente pode ter influência para o aumento das chances de desenvolvimento da doença.
Sintomas
Além da dor, outros sintomas podem indicar a Fibromialgia, como: distúrbios do sono, cansaço físico sem motivo, problemas de digestão, falta de memória, dores de cabeça além da ansiedade e depressão, que podem ocorrer devido aos períodos de dor e restrição ao sono.
Tratamento
Como a doença pode se manifestar de diversas maneiras, o tratamento adequado pode ser multidisciplinar, além de contemplar medicamentos, recondicionamento físico e acompanhamento psiquiátrico ou psicológico. “Os medicamentos prescritos atuam no sistema nervoso e visam equilibrar alguns neurotransmissores”, detalha.
Já os exercícios físicos atuam diretamente no foco da dor e o médico psiquiatra ou o psicólogo auxiliam os pacientes que apresentarem instabilidade emocional ou depressão.
