Na quarta-feira (17), no Auditório Acary de Oliveira, na Prefeitura, foi realizada mais mais uma etapa do ciclo de formação dos educadores ambientais da Bacia do Paraná 3 (BP3). O encontro teve como objetivo capacitar os gestores e educadores ambientais dos municípios lindeiros e da Bacia do Paraná 3 sobre as questões que envolvem os resíduos sólidos.
Segundo a gestora de educação ambiental de Toledo, Tânia Maria Iakovacz Lagemann, os educadores foram capacitados sobre o aterro sanitário, e as questões recorrentes ao tema. “Nós explanamos a eles as questões sobre os resíduos sólidos, a consolidação de um aterro sanitário e tudo que envolve estes processos”. Ela ainda comentou sobre a importância deste encontro para a região. “Ainda existem muitos municípios na região que utilizam lixão e o nosso aterro sanitário é modelo para eles”.
A sensibilização e a conscientização da população sobre questões ambientais também foram explanadas no encontro, que fez parte de um ciclo de capacitações que vem ocorrendo nos municípios da BP3. Ao todo, são cinco encontros anuais. “Cada município capacita os educadores sobre temas que dominam. Neste momento, Toledo realiza a sensibilização sobre resíduos sólidos, em Vera Cruz do Oeste a capacitação foi sobre plantas medicinais, pois eles são exemplo neste campo”, explicou.
O secretário de Meio Ambiente, Leoclides Bisognin, presente no evento, falou sobre a importância do aterro sanitário de Toledo para o município e para a região. “Felizmente o aterro de Toledo segue todas as normas e é licenciado, se tornando um exemplo para a região. Muitos municípios começaram os projetos de aterro e acabaram como lixões”. Sobre a questão dos resíduos sólidos, o secretário manifestou a preocupação do município. “Nós devemos nos preocupar com a questão do lixo orgânico, que não é uma questão fácil, mas já temos iniciativas em Toledo, que vamos tratar com mais seriedade, para transformá-lo em adubo”.
A gerente da divisão de educação ambiental da ITAIPU, Leila Alberton, salientou a importância do encontro. “A educação ambiental é de extrema importância, pois é transversal a todas as políticas públicas dos municípios”. Leila acrescentou que o intercâmbio de conhecimentos gerados pelos encontros. “Aqui nasceram lideranças que atuam nas comunidades de aprendizagem, que por sua vez atuam nos municípios. Portanto, temos várias comunidades de aprendizagem agindo nas áreas de plantas medicinais, dos resíduos sólidos, na questão dos catadores. É uma forma de incentivar as políticas públicas e provocar a criação de novas para atender estes itens importantes para os municípios”, concluiu.