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GERAL

Secretaria de Saúde realiza capacitação de médicos e enfermeiros para classificações de urgência

O objetivo do encontro é formar profissionais para atuarem com o sistema de triagem dos atendimentos de urgência e emergência na UPA e no Mini Hospital

25/09/2014 - 17:52


A Secretaria de Saúde (SMS) realizou nesta quinta-feira (25) mais uma capacitação com médicos e enfermeiros sobre o Protocolo de Manchester, que classifica prioridades de pacientes de acordo com riscos clínicos. A capacitação ocorreu na UNOPAR. O objetivo do encontro é formar profissionais para atuarem com o sistema de triagem dos atendimentos de urgência e emergência na Unidade de Pronto Atendimento Doutor José Ivo Alves da Rocha (UPA da Vila Becker) e no Núcleo Integrado de Saúde Doutor Jorge Nunes (NIS/Mini Hospital)

Além de orientar e preparar as pessoas que atuam na classificação de risco, o encontro teve por objetivo validar três profissionais de Toledo para serem formadores do GBCR. Segundo a enfermeira formadora do Grupo Brasileiro de Classificação de Risco (GBCR), Gabriela Fontora Lana, a capacitação serve para sanar as dúvidas que os profissionais têm em relação à classificação e priorização dos atendimentos.

Os principais pontos discutidos foram os fluxogramas internos de classificação de riscos clínicos e questões institucionais de acordo com o Protocolo de Manchester, que estabelece esta priorização e fornece um respaldo ao profissional. Segundo Gabriela, a capacitação é importante, pois qualifica o profissional para atender de acordo com a necessidade de cada paciente, melhorando a qualidade e a segurança do serviço de urgência e emergência.

Para os usuários do sistema, esta classificação trará maior ajustamento no atendimento. “Um paciente que é classificado como azul – a classificação menos prioritária – não pode ser colocado a frente de alguém que está com uma classificação laranja ou vermelha – classificações mais prioritárias – por um motivo óbvio: um precisa ser atendido com maior rapidez. Por isso deve haver um entendimento da população, que muitas vezes procura o mini hospital com enxaqueca e quer ser atendido imediatamente”, concluiu.

A secretária de Saúde, Denise Campos, destacou que o sistema de classificação de risco tem sido positivo para o município. “No início tivemos algumas dificuldades e até mesmo o receio de algumas pessoas, mas hoje já percebemos uma total adaptação e melhoria nos atendimentos. Como classificamos os pacientes antes do atendimento conseguimos constatar quais são os principais tipos de atendimentos que chegam ao NIS, o que nos auxilia a traçar ações de qualificação e melhoria”. O Protocolo de Manchester também deverá ser implantado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Doutor José Ivo Alves da Rocha, na Vila Becker.

Protocolo de Manchester

O Protocolo de Manchester serve para classificar o nível de risco de cada paciente. Quando este chega até a unidade de pronto atendimento ele passa por uma pré consulta, que vai analisar todos os sinais vitais e a partir disso, será classificado com uma cor. Existem várias cores que vão dizer a gravidade da situação. E segundo essa gravidade, para cada cor existe um tempo de atendimento. Isso é para aquele paciente que chega à unidade de pronto atendimento e que realmente está precisando seja atendido no momento em que chega.

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