Cardozo explicou que a Campanha do Desarmamento é uma das estratégias para enfrentar a violência e o crime organizado, mas que uma "política global" para impedir ilegalidades nas fronteiras está sendo estruturada em parceria com os estados brasileiros e as nações vizinhas.
Acordos nesse sentido foram assinados recentemente com a Bolívia. A próxima etapa será uma reunião entre os governos do Brasil e do Paraguai e dos estados do Paraná e de Mato Grosso do Sul.
O ministro reconhece que não há policiais suficientes para patrulhar toda a fronteira brasileira, mas diz que é possível integrar as polícias, investir em serviços de inteligência policial e em tecnologia e lembrou do uso de veículos aéreos não tripulados (Vants), que começa em alguns meses.
"O desarmamento é uma das formas de atacar o problema, não a única. Insere-se aí uma politica mais global contra a violência e o crime organizado para, portanto, combater situações tristes como essa que vimos", afirmou Cardozo, após palestra na Academia Brasileira de Filosofia, no Rio.
Da Agência Brasil