A universidades estaduais de Londrina, de Maringá e de Ponta Grossa estão entre as 150 melhores instituições de ensino superior da América Latina, segundo o ranking publicado pela “QS – Quacquarelli Symonds Universisty Rankings: Latin America 2015” - organização internacional de pesquisa educacional.
Entre 395 instituições avaliadas no continente, 300 foram ranqueadas. A universidade de Londrina (UEL) está entre as 100 melhores, aparecendo em 87º lugar, à frente da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (98º) e em primeiro entre as instituições estaduais.
A universidade de Maringá (UEM) ocupa a 120ª posição, antes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (143ª), e a de Ponta Grossa (UEPG) está em 147º lugar. A Universidade Federal do Paraná aparece em 23º.
A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) também são citadas entre as principais instituições de ensino latinas.
Qualificação
O secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, afirma que o bom resultado obtido pelas instituições estaduais nos rankings internacionais demonstram a boa qualificação do quadro de docentes.
“Cerca de 90% dos professores são mestres ou doutores. Ao priorizar a qualificação do corpo docente, as universidades vêm conquistando um bom desempenho em diversos processos de avaliação, nacionais e internacionais”, diz o secretário.
“Os resultados comprovam que, além de o Paraná ser o estado com a segunda maior rede de educação superior pública do Brasil, também oferece um ensino de qualidade em suas instituições”, ressalta João Carlos Gomes.
Sete Critérios
A ‘QS University Rankings’ avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação em todo o planeta. Desde 2011, publica ranking específico do continente latino-americano. O ranking utiliza sete critérios de avaliação com pesos diferenciados.
A reputação acadêmica tem maior peso (30%), sendo calculado com base nos resultados de uma pesquisa global de acadêmicos realizada a cada ano. Em seguida vêm os critérios de reputação de empregabilidade (20%), relação aluno/professor (10%); profissionais com doutorado (10%), artigos publicados (10%), citações por artigo (10%) e impacto na internet (10%).