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CULTURA

Virada será primeira apresentação da Orquestra de Câmara de Toledo

Os ensaios começaram faz pouco tempo, mas os 19 músicos da Orquestra de Câmara de Toledo já se preparam para a estreia neste domingo (29) ao meio-dia, no palco do Parque Ecológico Diva Paim, durante a I Virada Cultural. No repertório, Luar do Sertão (Catulo da Paixão), a Sinfonia IX (Ludwig van Beethoven) e A marcha Pompa e Circunstância (Edward Elgar).

26/05/2011 - 14:07


Segundo a maestrina Viviane Ribeiro dos Santos, a ideia é que o grupo seja o embrião para uma orquestra de violinos e uma sinfônica. “Iniciamos o trabalho dia 12 de março e estou surpresa com a quantidade de bons músicos que a cidade possui”, explica a jovem de 28 anos, que começou a trabalhar recentemente no município. “Sou de Foz do Iguaçu e fiz a minha formação em Curitiba, na Faculdade de Artes do Paraná (FAP). Há quatro meses assumi a vaga do concurso na prefeitura. Apesar do pouco tempo de ensaio, todos os componentes estão envolvidos com o crescimento musical do grupo. Mais à frente, queremos ter uma orquestra com todos os instrumentos, mas optamos por começar com as cordas que dão mais trabalho, para depois adicionar os sopros”, avalia Viviane, considerando a Virada como oportunidade para a cidade mostrar suas várias fontes culturais num só tempo e lugar. “Esta visão de cultura é super importante. Os eventos são gratuitos e todo mundo têm que aproveitar ao máximo”.
Viola clássica, violoncelo, violinos e percussão compõem a orquestra de câmara. O violoncelista Heitor de Freitas pontua que os músicos toledanos vêm se destacando em outras cidades e que a apresentação de domingo será uma espécie de batismo de fogo. ”Quase todos são iniciantes e ainda não possuem essa experiência de tocar em grupo, uma tarefa que não é fácil. Imagine um casamento, agora multiplique esse relacionamento de duas pessoas por dez para que juntas tirem um som bonito”, compara Heitor, que é músico há 16 anos. “A cultura precisa de recurso, apoio, motivação, portanto é superválido um evento como a Virada, que já acontece em outras metrópoles. Sem dúvida, trata-se de um passo para uma nova visão cultural da sociedade”.
Para a estudante de viola, Mary Anne Nobre Paiva, o público também precisa ir predisposto a ouvir uma boa música e compreender que o trabalho da orquestra está em seu início. “Será uma experiência diferente e a tendência é que com o tempo o grupo vá crescendo gradualmente. A Virada precisa ter sequência para se confirmar como um espaço, onde as pessoas possam mostrar seus dons e talentos”, avalia a jovem de 16 anos, reivindicando que a cultura ganhe cada vez divulgação da mídia e apoio dos poderes públicos.

Da Assessoria - Toledo

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