Representantes do sindicato patronal, dos sindicatos laborais da região e do Crea-PR (Conselho Regional de Engenheira e Agronomia do Paraná) marcaram presença para discutir caminhos rumo à formalização.
De acordo com o engenheiro de segurança do trabalho do sindicato, Agnaldo Mantovani, o objetivo do encontro é realinhar os trabalhos deste comitê, cujas ações predominam em todo o Oeste do Paraná. “Há 15 anos fazemos uma reunião de alinhamento com todos parceiros, como o Crea, que ajuda a fazer pesquisas nos canteiros de obras com relação à informalidade e a segurança no trabalho. A ideia é traçar novas estratégias e discutir as dificuldades com os parceiros, como o INSS, o Ministério do Trabalho e Emprego e afins”.
A principal estratégia adotada até então para manter a informalidade é buscar as correções necessárias. Ao empreender, todos que resolvem que para atuar nesse segmento precisam entender que não é permitido a atividade não legal, com todas as suas características que são desvantajosas ao trabalhador. “O caminho é informar, mostrar como fazer e, na pior das hipóteses, denunciar e multar”.
A informalidade é ruim para todos os envolvidos. Em primeiro lugar, o governo tem uma drástica redução nas arrecadações. Para o trabalhador, o salário é menor e não há direitos, muito menos segurança. Ao patrão, duras multas podem comprometer todo o lucro obtido com a ilegalidade, além de eventuais acidentes de trabalho que geram passivos vitalícios.
