O primeiro é o Aeroporto Municipal de Cascavel, cujas obras estão em fase final de efetivação: a pista está sendo ampliada para 45 metros de largura e 1,8 mil metros de comprimento, o que possibilita a operação de grandes aeronaves. De capacidade limitada, em torno de 50 mil voos por ano e operando com apenas uma empresa aérea, o aeroporto local não consegue atender à demanda reprimida de aproximadamente 300 mil voos anuais que acabam migrando para outros aeroportos, como os de Foz do Iguaçu e Maringá.
O segundo é o Aeroporto Regional do Oeste do Paraná, no papel há 18 anos. Hoje o empreendimento precisa de R$ 80 milhões para sair do papel e não ficará pronto antes de oito anos. A atual fase do projeto encontra-se na formalização de parceria entre governos federal, estadual e prefeituras para viabilizar a renovação de projetos como o Relatório de Impacto Ambiental.
O terceiro é o Aeroporto de Cargas de Guaíra, um dos itens de infraestrutura logística contemplados pelo Pacto Oeste, conjunto de ações voltadas ao desenvolvimento do Extremo-Oeste paranaense. O projeto desse aeroporto será bancado pela iniciativa privada, porém precisa do aporte de recursos públicos para se tornar realidade.
Os líderes regionais destacaram a importância da participação dos prefeitos na comissão técnica que agiliza o processo de sua implantação. De acordo com o técnico aeroportuário William Fischer, assessor parlamentar do deputado federal Alfredo Kaefer, a vontade política dos líderes oestinos é fundamental ao êxito desse novo empreendimento. “Há entendimento de todos que o Aeroporto Regional será vetor de uma nova fase de desenvolvimento”, destacou.