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Na contabilidade dos atos do legislativo, política pública é o que tem menor número de proposições, aponta OST

O Observatório Social de Toledo desde o último quadrimestre do ano passado acompanha as ações do Legislativo Municipal, no relatório quadrimestral sistematiza os atos dos vereadores através dos Indicadores da Câmara Municipal de Toledo. No relatório apresentado na última sexta-feira o indicador trouxe um novo elemento, o Grau de Instrução dos Assessores dos Vereadores. E nos atos dos legisladores o que menos aparece e proposição de políticas públicas.

28/05/2011 - 12:32


 

Para o presidente do Observatório Social, Cleber Lindino  o papel dos indicadores da Câmara é acompanhar o trabalho realizado pelos Vereadores de Toledo e fornecer parâmetros que ajudem o cidadão a avaliar a atuação de seus representantes no Poder Legislativo.

O Observatório Social na sua apresentação retoma as atribuições dos vereadores como, por exemplo, criar leis que sejam expressões da vontade do povo que representa; a de verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego do dinheiro público e o cumprimento da Lei de Orçamento, observando a legalidade, legitimidade, economicidade e moralidade.

Quanto à formação da equipe que assessora os vereadores o relatório aponta que 38% dos assessores tem o ensino médio completo; 19% tem superior completo; outros 19% tem superior incompleto; 14% ensino fundamental completo; 5% tem ensino fundamental incompleto e outros 5% tem ensino médio incompleto.

O relatório lembra que indicação não tem força de Lei. “É uma mera sugestão do Legislativo ao Executivo para a prática ou abstenção de atos administrativos da competência exclusiva do Prefeito, sobre questões de interesse público local, de alçada do Município. Não obriga o Executivo nem compromete o Legislativo. É ato de colaboração, de ajuda espontânea de um poder a outro”, diz o relatório.

Já os requerimentos fazem parte da obrigação fiscalizadora do parlamentar. “Podem ser de cumprimento de Leis como solicitação de cumprimento de lei por parte do Executivo ou Administrativo como a solicitação de esclarecimentos, dados e informações que permitam o exercício da função fiscalizadora ou legislativa ou ainda, de simples manifestações de aplausos, congratulações, apoio ou rejeição e voto de louvor”.

Nos requerimentos administrativos que visa a fiscalização, segundo o relatório, o vereador que tem mais proposições  é o Paulinho da Saúde (PT) com 22 requerimentos, o segundo é o vereador Adriano Remonti (PT) com 12 requerimentos administrativos o terceiro e o quarto são os vereadores do PMDB, Ademar Dorfschmidt e Leoclides Bisognin com seis e quatro proposições respectivamente. Os vereadores Expedito Ferreira (o Gasolina) do PSDB e João Martins do PDT não apresentaram nenhum requerimento administrativo no quadrimestre.

 

 

Em Políticas Públicas houve 22 proposições no quadrimestre. Os peemedebistas Ademar Dorfschmidt e Leoclides Bisognin e Expedito Ferreira (PSDB) estão empatados em primeiro lugar 3 proposição de política pública no primeiro quadrimestre de 2011.

Nas indicações que não tem força de Lei é apenas uma sugestão ao executivo que pode ou não realizá-la, o campeão é o presidente da Casa, Adelar Holsbach (PDT) com 25 indicações e os vereadores com menor número de indicações são Paulinho da Saúde (PT) e Luís Fritzen, com duas indicações cada uma.

 

 

Na contabilidade dos atos dos legisladores as proposituras por categoria, no quadrimestre ficou assim: 177 indicações; 207 requerimentos; 42 homenagens; políticas públicas 22; requerimentos administrativos 50; outros requerimentos 36.

 

 

Por Selma Becker

 

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