Bigode conta que a irresponsabilidade de quem levou a carga perigosa causou um prejuízo de quase R$ 5 mil aos cofres públicos. “Foram gastos mais de 150 mil litros de água potável, 50h de trator de esteira, 20h de pá-carregadeira e ainda o combustível de caminhões no combate ao fogo que se alastrou em mais de mil metros quadrados. Isso, sem contar o tempo perdido de quatro funcionários e a equipe dos Bombeiros que se dedicaram por quatro dias para acabar com o fogo”, explica ele.
Por se tratar de lixo empilhado numa altura de cinco metros ficou ainda mais difícil o combate ao fogo, que se alastrou aos poucos, por baixo do montes de papéis e galhadas secas, provocando muita fumaça, colocando as lavouras e o trânsito da rodovia próximos em perigo. “É necessário frisar que é expressamente proibido jogar no Aterro Sanitário, restos de oficina e de indústrias, como, lixo incendiário, químico, luvas, graxas e qualquer tipo de combustível”, acentua Bigode. Ele destaca também que a fiscalização será ainda mais rigorosa no descarte de qualquer tipo de lixo no Aterro. “Não podemos admitir esse tipo de irresponsabilidade perigosa”, garante o diretor do Departamento de Limpeza.
Da Assessoria - Assis Chateaubriand