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AMBIENTE

Projeto desenvolvido em Toledo estuda organismos aquáticos

De acordo com os pesquisadores, este é um estudo pioneiro, e é possível descobrir alterações genéticas decorrentes da poluição do rio

06/07/2017 - 14:19


Pesquisadores da PUCPR Câmpus Toledo desenvolveram um estudo que utiliza organismos aquáticos para servirem como indicadores de impactos ambientais, retratando o histórico da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) São Francisco, na divisa entre os municípios de Toledo e Ouro Verde do Oeste.

As Pequenas Centrais Hidrelétricas são uma forma rápida e eficiente de promover a expansão da oferta de energia elétrica, possibilitando melhor atendimento às necessidades de pequenos centros urbanos e regiões rurais. “Porém, como toda obra de grande porte, há inúmeros impactos ambientais que transformam as regiões onde se instalam”, comenta a professora Michelli Caroline Ferronato (do curso de Engenharia Ambiental), que ao lado de Bianca de Martini Ribeiro (estudante de Engenharia Ambiental), Olair Coradi Junior (egresso do curso de Ciências Biológicas) e Danielle Deicke (laboratorista da PUCPR), desenvolve o estudo.

Segundo os pesquisadores, durante o trabalho se analisou a qualidade da água do local, além de testes genéticos para validação de um protocolo de extração de DNA de invertebrados presentes no reservatório.

De acordo com eles, este é um estudo pioneiro, no qual através do sequenciamento de DNA dos organismos é possível descobrir alterações genéticas decorrentes da poluição do rio. “Além disso, cabe ressaltar a importância dos avanços nos trabalhos de bioindicadores aquáticos, visto que a água é o elemento essencial à vida”, acrescentou a professora Michelli Ferronato.

O trabalho começou em 2016 e deverá se estender até agosto deste ano. Há, entretanto, “a possibilidade de continuidade no TCC de Bianca ou em outros projetos de pesquisa futuros”, acredita a professora Michelli.

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