Tendo o ser humano como base, o artista se diz feliz com a repercussão da exposição, que poderá ser conferida até 30 de junho pela população. “Ela foi um sucesso em todos os parâmetros, tanto pela presença quanto pelo carinho do público”, analisa Damascena, que foi prestigiado pela presença da classe artística da região e por profissionais da imprensa.
A professora de artes visuais da Casa da Cultura, Marta Guder, lembra que o trabalho, apesar de contemporâneo, resgata uma antiga tradição artística. “O holandês Rembrandt e outros artistas do passado destacavam-se por seus autorretratos. Entretanto, esta técnica caiu em desuso como o advento da fotografia”, explica Guder, analisando que hoje se vive uma era de imediatismo, na qual uma impressora pode reproduzir qualquer coisa em poucos segundos.
Damascena concorda com a professora e diz que a arte para ser verdadeira precisa transcender. “Procuro aliar técnica e sensibilidade, o trabalho artístico precisa sempre ter alma, independente de pressões econômicas e do prazo. Leonardo da Vinci nos lembra que aquilo que se faz com tempo, o tempo simplesmente respeita”.
A data da oficina de Damascena, em julho, ainda será definida pela Secretaria Municipal de Cultura.
Da Assessoria - Toledo