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Prova Brasil aponta Assis no caminho certo

Prevendo a Prova Brasil que irá acontecer em novembro, avaliação de nota média nacional de alunos do Ensino Fundamental do município de Assis Chateaubriand, a Secretaria de Educação aplicou a Prova Assis, um simulado para avaliar os primeiros meses de ensino desse ano.

17/06/2011 - 13:41


Segundo a professora Josiane Aparecida Luiz de Lima, coordenadora pedagógica da Secretaria, o resultado revela que o trabalho empreendido está correto. “Foi possível diagnosticar a média de 6.1, e olha que estamos ainda no início do segundo bimestre. Fazendo comparações com o IDEB do município que é de 6.2, podemos perceber que estamos no caminho certo”, avalia a coordenadora.
A Prova Assis foi aplicada em todas as escolas municipais, para aproximadamente 500 alunos da 4ª série. Serviu também para uma sondagem da situação atual dos alunos, para que seja feito um trabalho mais específico, visando melhorar a aprendizagem e prepará-los para a Prova Brasil, principalmente no ato de preencher gabaritos, segundo Josiane. “Muitos alunos vão bem na prova mas se perdem na hora de passar as respostas para a folha de resultados”, informa.
Ainda para a coordenadora, com os números obtidos na Prova é possível saber onde e como melhorar o ensino. “O resultado que tivemos se deve ao trabalho de todas as escolas, principalmente do professor que não mede esforços para que os alunos aprendam”, comenta Josiane.

Nota é sigilo para público
A secretária de Educação Railda Morais comentou nesta semana que as notas individuais de cada aluno ou a média de cada escola, na Prova Assis e na Prova Brasil não são divulgadas em público por uma questão de princípio e ética. “A nota da prova é um critério utilizado pelos sistemas de ensino, porém, isso não significa que é preciso ou correto divulgá-la em público, para que todos saibam. A nota do aluno é de caráter exclusivo dele, da professora e de seu responsável. O sigilo é necessário além dessas partes”, assegura Railda.
A secretária informou ainda que cada escola sabe de sua nota. Sabe ainda a da nota mais baixa e da mais alta da classe, mas não tem acesso às notas individuais. “Uma escola não sabe a nota da outra. Não queremos competições entre elas e muito menos comparações de notas entre alunos. Isso seria prejudicial e em nada contribuiria para a melhoria do ensino”, garante. Ela complementa com exemplo prático: “Será que um pai de aluno gostaria que a nota de seu filho fosse estampada numa lista na porta da escola, caso seu filho tirasse uma nota baixa?”.
Railda ainda explica que um aluno pode ir mal em uma prova por não estar  bem de saúde no dia em que a fez. “O resultado dessa prova pode não ser o resultado geral do aproveitamento ou conhecimento dessa criança. Ela pode ser prejudicada por apenas um momento infeliz. Não é justo contar a todos. Por isso a nota é um sigilo; temos de protegê-la e não fazer uma exposição desnecessária e injusta. Cada caso é um caso e estamos à disposição para explicar e ajudar”, justifica.
Para os casos individuais, Railda explicou que as notas de cada aluno estão à disposição dos pais ou responsáveis na Secretaria de Educação e pode ser revelada e discutida em particular, desde que seja para o bem da criança em questão.
Sobre os resultados da Prova Assis, Railda disse que ainda é cedo para uma avaliação das notas, mas o caminho é como o traçado em projeto da Secretaria. “Tivemos escolas com médias baixas, mas temos outras com médias excelentes. Em agosto teremos uma nova avaliação. Com o mapa conseguido agora, vamos encaminhar nossos alunos para um resultado ainda mais satisfatório”, comentou a secretária.

 

Da Assessoria - Assis Chateaubriand

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