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GERAL

Blitz de consciência para quem anda em duas rodas

Detalhes podem salvar a vida de quem se locomove em duas rodas. Esta corresponde a uma das mensagens que a blitz educativa, nesta terça à tarde (21), levou aos motociclistas e ciclistas do estacionamento da Sadia, na Avenida Senador Atílio Fontana. Aproximadamente 1500 motoristas foram orientados a não abusar da velocidade, checar os pneus e apertar a alça (jugular) do capacete, além de receberem um panfleto explicativo com estatísticas sobre acidentes e mais dicas de segurança.

21/06/2011 - 15:12


Com a participação de agentes comunitários de saúde e guardas municipais, a blitz foi aprovada pela empresa. “A Sadia está de portas abertas para este tipo de campanha”, afirmou a engenheira de segurança do trabalho, Fabíola Chassot Rosário, destacando que o trânsito atinge diretamente a seus funcionários assim como a toda sociedade. “Esses acidentes de trajeto entre o trabalho e a casa do trabalhador vêm diminuindo desde 2008, mas a atenção precisa ser contínua”, alerta Chassot, apontando a autoconfiança dos motoristas no domínio da máquina como principal responsável por acidentes.
Organizada pelas secretarias de Saúde e de Segurança e Trânsito, os ciclistas também foram abordados pela iniciativa. Segundo dados do 19º Batalhão de Polícia Militar do Paraná, houve 108 vítimas deste veículo em 2009. “Os ciclistas também integram o trânsito e, portanto precisam respeitar as mesmas leis”, avisa Givanildo Dalabrida, diretor municipal do Departamento de Trânsito e Rodoviário. “Andar na contramão é uma das causas mais comuns dos acidentes”.
Entre os motociclistas, deixar frouxa a alça do capacete (a jugular) mostra-se uma constante. Detalhe que pode custar uma lesão ou até mesmo uma vida, pois é ele que segura o capacete que protege a cabeça das pessoas. Pego pela blitz, Tiago Rafael de Oliveira, 20 anos, confessa que, às vezes, na correria, esquece de apertar a jugular. “Trabalhos como esses são importantes para nos lembrar desses cuidados. Já tive colegas e amigos envolvidos em acidentes e não quero passar por isso”, enfatiza o jovem. De acordo com Taylon Eduardo Pereira, servidor da Vigilância Epidemiológica, a população recepciona bem a iniciativa. ”O trânsito tornou-se um grave problema nacional de saúde, sendo preciso trabalhar a prevenção e há programas federais como o DANT (Doenças e Agravos Não Transmissíveis) que possibilitam esses recursos”, defende Taylon.

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