Antes de ser submetido ao plenário ele recebeu parecer da Comissão de Legislação e Redação na quarta-feira, dia 15, e foi votado em turno único em cabine em votação secreta em cédula, sendo aprovado.
A derrubada do veto exigiria dois terços dos votos. No entanto, oito vereadores votaram a favor, dois contra e um absteve-se, segundo apuraram os líderes de bancadas após análise das cédulas em mesa no plenário. Desta forma, permanece o veto do Prefeito de Toledo. Schiavinato justificou que o PL poderia afetar o contrato de permissão de uso firmada em 2010 para exploração dos banheiros com base na sua utilização.
A reportagem da Casa de Notícias – presente na sessão – apurou que alguns vereadores no momento de assinalar a cédula com x, colocaram a letra inicial do nome, o que causou polêmica. O vereador Leoclides Bisognin solicitou que os votos fossem anulados e não computados no resultado. No entanto, não obteve êxito e o resultado foi homologado. A reportagem ainda apurou que o jurídico não foi consultado sobre a votação.
A Casa de Notícias conversou com o autor do PL, o vereador Ademar Dorfschmidt. Ele afirmou que esperava que o veto fosse mantido, pois quando a bancada de situação se coloca, ela vota fechada. “Sabia da dificuldade de manter o projeto. O que não poderia ter ocorrido no Legislativo foi esta questão da votação, porque o voto é secreto e alguns vereadores o marcaram o seu voto em um ato de brincadeira”.
Dorfschmidt ainda relatou que ficou constrangido com a situação, lamentou o Município ter perdido este Projeto de Lei e argumentou que não considera uma perseguição política a situação da bancada, porque na vinda do veto veio um contrato de permissão de uso do local por esta classe, o que era desconhecido pelos vereadores. “Não quero aceitar que é uma perseguição política, mas não quero aceitar que jamais seis será menor que quatro. Daqui um tempo, irei propor um novo projeto que beneficie esta classe”.
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