Na ocasião, o diretor da instituição, José Luis Sagrado, apresentou as ações que vem sendo desenvolvidas com recursos da produção excedente do Colégio, através da Fonte 115, do Governo Federal. “Quando existe uma área que gera produção excedente de milho e soja, analisamos o preço de mercado, vendemos e depositamos na Fonte 115. Depois fazemos um plano de aplicação dos recursos em projetos, reformas, melhorias, e o valor retorna na conta da escola para estes fins”, explicou José Luis.
De acordo com o diretor, desde o segundo semestre de 2010, o Colégio obteve aproximadamente 40 mil reais, dos quais 25 mil já estão sendo revertidos na melhoria das unidades didáticas e espaços do Colégio, o que proporciona aos alunos práticas diferenciadas como a produção de frango de corte, bicho-da-seda, ovos de codorna e a psicultura. “Agora no segundo semestre estamos com todas as ações voltadas para a safra de 2011-2012, na correção de solo, na aquisição de sementes de soja. Estamos nos organizando para trabalhar com sustentabilidade”, afirma Sagrado.
O Colégio Agrícola de Toledo atende a aproximadamente 280 alunos, de mais de 30 municípios, incluindo alunos provenientes do Paraguai. A maioria mora em pequenas propriedades rurais e estuda em regime de internato. Para o chefe do Núcleo de Educação, estes alunos estão tendo uma oportunidade única. “No Colégio Agrícola os alunos aprendem uma somatória de como administrar e gerenciar uma pequena propriedade. Hoje para se ter um bom salário, basta investir na pequena propriedade, melhorar aquilo que já existe”, opina Léo Inácio. Ele lembra que das mais de 2 mil escolas e colégios da Rede Pública Estadual apenas 19 são Colégios Agrícolas.
Da Assessoria - NRE
