De acordo com a secretária de saúde, Denise Liell, os principais objetivos do projeto são: estimular e resgatar o uso de plantas medicinais na comunidade; ampliar as opções terapêuticas aos usuários; estimular a produção de plantas medicinais; garantir a formação e educação permanente; oportunizar aos produtores orgânicos do Município uma nova opção de geração de renda, entre outros. Denise contou que este projeto foi desenvolvido em anos anteriores, porém durante um período deve suas atividades paralisadas. “A equipe está retomando as ações e resgatando a cultura de utilizar como medicamento a planta medicinal, porém é um trabalho lento e moroso, mas não iremos desistir, pois é a natureza que oferece os princípios ativos de todos os produtos que consumimos”. Ela salientou que as principais plantas utilizadas, neste momento, são a calêndula e a camomila. Elas foram utilizadas no ambulatório em feridas crônicas, onde os produtores mostraram bons resultados.
Denise relatou que o Instituto Água Viva (IAV) será responsável pelo plantio, cultivo, colheita, secagem e embalagens dos chás. A secretaria fará o transporte e a distribuição dos produtos; orientações e divulgação por meio da equipe técnica na rede pública de saúde. “O Ministério da Saúde, nos próximos dias, vai enviar novos equipamentos como: estufa de secagem, embaladora, seladora e balança de precisão. Estamos no aguardo e, na sequência, implementaremos a ação”.
Gestão de Bacia Hidrográfica
O projeto Gestão de Bacia Hidrográfica é desenvolvido no Programa Cultivando Água Boa. O técnico ambiental da Itaipu Binacional, Elton José Deves, apresentou a planilha de execução de obras prevista no Convênio de Toledo. O projeto encerra-se no dia 18 de setembro deste ano. O técnico afirmou que algumas adequações de estradas e cascalhamentos estão concluídas. O investimento para a realização das obras foi de R$ 2,6 milhões e deve encerrar no dia 18 de setembro. “Há o interesse do Município e da Itaipu que os trabalhos tenham continuidade e que consigamos amenizar os passivos ambientais”.
