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GERAL

TOOPEDALANDO será lançado nesta sexta no Parque Frei Alceu

Aproximadamente 68 mil veículos trafegam hoje pelas ruas de Toledo. Número que, em 2009, era de 58.291 segundo dados do Detran-PR. O avanço dos automotores sobre a cidade ainda está longe do caos, mas nesse ritmo não tardará a chegar.

07/07/2011 - 14:25


Na contramão desta história de fumaça, será lançado o Programa Piloto de Transporte Limpo de Toledo (TOOPEDALANDO), nesta sexta-feira (8), às 15h, no Parque Frei Alceu. Ainda em fase experimental, a iniciativa significa as primeiras pedaladas rumo a um novo paradigma em circulação urbana. O êxito do projeto somente o futuro responderá, dependendo, em grande parte, da adesão da população em se movimentar por um meio silencioso, ecológico e saudável.
De acordo com assessor de Captação de Recursos da Prefeitura de Toledo, Luiz Alberto Cypriano, a cidade deve ser pensada a longo prazo. “É preciso se antecipar ao problema. O Toopedalando trata-se de uma ideia para o futuro, implicando numa transformação cultural e de hábitos das pessoas. Hoje ainda não temos um caos no trânsito, mas já acontecem alguns problemas”, pondera o economista, apontando que o transporte alternativo limpo está entre os componentes do Programa de Desenvolvimento Ambiental Sustentável apresentado junto à Agência Francesa de Desenvolvimento (Agence Française Développement-AFD).
Integrante do movimento “Pedala Maringá”, Elise Savi elogia a iniciativa. “É maravilhosa e queremos que ela se espalhe por outras cidades do Paraná”, propõe a arquiteta e urbanista, avaliando que à medida que há mais ciclovias e ciclofaixas, as pessoas se sentem seguras para andar de bicicleta. “O carro se sente dono da rua, porque essa estrutura de cidade foi construída pra ele. É possível a convivência, mas desde que existam espaços próprios tanto para ciclistas quanto para pedestres”. Freqüentemente em Toledo para visitar os parentes, Elise observa que as ciclovias da cidade contam com outro aspecto positivo. “Elas foram feitas no mesmo nível da rua, o que representa mais segurança. Há uma demanda reprimida de pessoas que não andam de bicicleta por causa do medo. Se a infraestrutura para esse meio cresce, mais gente começa a pedalar”.
Ciclista inveterado, Clóvis Pedrini pedala há 40 anos a lazer e como transporte ao trabalho. “Hoje, levo cerca de sete minutos do Jardim Gisele até o Centro. Com o frio, venho de carro pela manhã e à tarde caminhando. Entretanto, no verão, somente uso a bicicleta, chegando até mais rápido do que comparado a outros meios”, afirma o senhor de 54 anos, considerando o trânsito da cidade, em horários de pico, como estressante. “Há pouco respeito dos motoristas, o ciclista precisa se cuidar para não ser atropelado. Faço trajetos alternativos à ciclovia e a ideia do Toopedalando é excelente. Torço para que ela vigore”.

Da Assessoria - Toledo

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