“Com certeza será uma tarde diferente e as famílias tem a oportunidade de divertir-se muito”, acredita Ivânio Pioresan, diretora do Departamento de Esportes e Lazer e da comissão organizadora.
Os interessados em participar devem inscrever-se no local. Os 100 primeiros inscritos recebem uma pipa gratuitamente e os demais podem confeccionar a sua própria pipa, nas oficinas que são realizadas no local. “Vamos ter o material e professores ensinando a fazer pipas. Os que quiserem podem fazer a sua pipa e empinar em seguida”, informa Ivânio, destacando que o local é adequado para esta prática de esportes. “Aqui o local é amplo e sem rede de energia elétrica”, informa Ivânio, ressaltando que esta brincadeira é muito comum nos bairros, mas o risco é de atingir a fiação de energia elétrica, representando riscos de acidentes.
O cerol, um produto utilizado indevidamente por competidores para cortar a linha do adversário, é terminantemente proibido. O uso implicará na desclassificação automática do participante. A confecção de pipas, pelo resgate das brincadeiras antigas, a possibilidade que oferece de trabalhar de forma interdisciplinar, e a integração que proporciona entre pais, professores e alunos, foi uma das ações desenvolvidas durante a semana nas escolas. Algumas escolas aproveitaram os materiais disponíveis e realizaram oficinas nas escolas, estimulando as crianças a participar. Por conta disso, a expectativa é de que diversos alunos de escolas públicas participem da brincadeira.
O material utilizado para a confecção da pipa é de baixo custo. São necessárias três varetas, barbante para amarrar, uma folha apropriada (seda, plástico ou celofane), um pouco de cola e linha para empinar. Depois de montada, é só esperar a melhor corrente de ar para fazer subir ao céu e mantê-la voando. “É uma brincadeira que faz com que o tempo passe sem perceber. É preciso fazer a pipa subir e manter-se atento para que ela permaneça no céu e faça malabarismos”, acrescenta Ivânio.
Segundo ele, empinar pipa é uma brincadeira muito antiga, mas segundo conta a história, tiveram outras finalidades ao longo dos anos. As primeiras pipas foram empinadas por um general chinês em 206 a.C para fins militares. Em 1749 o escocês Alexander Wilson utilizou pipas para medir temperatura e em 1752 Benjamim Franklin demonstrou com uma pipa forrada de pano que existe eletricidade entre as nuvens. O experimento serviu de base para a criação posterior do pára-raios.
Neste domingo ela deverá servir para divertir crianças e adultos em um local de convívio em família e com a natureza.
Da Assessoria - Toledo
